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RESPEITE AS CRIANÇAS!

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ARTIGO 384 (ANO I, Nº 38, DE 22 A 30 DE OUTUBRO DE 2010) - A CARTA DE EMANUEL LASKER.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://leopasqualini.blogspot.com.br/search?updated-max=2011-09-05T19:44:00-03:00&max-results=7



A Carta de Emanuel Lasker

Alô amigos!

O sócio Justo Reinaldo Chemin deu um presente ao CXC: a restauração de uma carta, encontrada no clube pelo Marcio Vargas, do então campeão mundial de Xadrez, o gigante Emanuel Lasker!
De valor histórico singular, é uma carta que Lasker enviou com papel timbrado do Brooklyn Chess Club. A data, de 23 de setembro de 1907!!
Lasker endereçou a carta a Alexandre Haas, um dos fundadores do Clube de Xadrez São Paulo. Dizia da possibilidade de sua vinda à América do Sul em 1908 ou 1909.
O documento histórico agora está devidamente preservado e guardado no Clube de Xadrez de Curitiba.

terça-feira, 31 de maio de 2011


Xadrez às Cegas

Para quem pensa que xadrez é um jogo muito difícil, saibam que tem um grupo que sempre participa de torneios, que as pessoas me perguntam, como é que conseguem?
Trata-se dos Deficientes Visuais, uma turma com nenhuma ou pouca visão, que jogam xadrez de igual para igual em torneios.
Várias professoras e psicólogas que sabem que dou aulas para o pessoal deficiente visual da ABASC (Associação Batista de Ação Social de Curitiba) têm me perguntado a respeito. Dizem, “mas como é que você faz? Deve ser bem difícil! Você precisa divulgar e nos mostrar como é que funciona!”
Bem, é bem mais simples do que possa parecer.
Eles têm um tabuleiro especial de xadrez, onde as casa em relevo são as “brancas” e as casas rasas são as “pretas”. As peças são iguais aos demais jogos, com a diferença que as peças pretas têm uma “ponta” (como se fosse uma cabeça de alfinete) em cima delas, que servem para distinguir as cores.
Mostrei a partida entre Morphy e aficcionado, jogada em Nova Orleans, 1858, simultânea (seis partidas) e às cegas. Eles ficaram muito impressionados. Acredito que foi uma motivação extra poder conhecer tão brilhante partida (ver Xadrez Romântico, post de abril).
Outras partidas com sacrifícios e jogadas geniais também faz a alegria desta turma. No xadrez, podemos “sentir” as obras de arte ...

Conversamos bastante durante a aula, questiono-os da mesma forma como qualquer outro aluno (O que vocês fariam aqui? Por quê este lance? Qual o plano? Descubram o xeque-mate em 2 lances! Etc.). Eu vou dizendo os lances, e eles reproduzem sobre o tabuleiro.
São determinados, aplicados, estudiosos, questionadores; e, principalmente, alegres, dispostos, felizes!
No sábado, 21 de maio, quando cheguei para a aula, eles estavam disputando uma partida.

Vejamos:

Everson x Irimar 1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Ac4 Cf6 4.Cc3 Ac5 5.d3 0–0 6.Cd5 Cg4 7.0–0 d6 8.h3 Cf6 9.Ag5 h6 10.Axf6 gxf6 11.Ch4 a6 12.Dh5 b5 13.Ce7+ Dxe7 14.Dg6+ Rh8 15.Dxh6+ Rg8 16.Cg6 bxc4 17.Dh8# 1–0



Irmar x Everson


Pretendo filmar uma das próximas aulas para ilustrar melhor como funciona. Por enquanto, fica este brevíssimo relato de exemplo de vida.

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