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RESPEITE AS CRIANÇAS!

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FUNDAÇÃO DO CLUBE DE XADREZ SANTO ANTÔNIO DE JESUS (BAHIA):

06.04.2002.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

ARTIGO 120 - RESUMO DA BIOGRAFIA DE ALEXANDRE - LOUIS HONORÉ DESCHAPELLES (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).

Alexandre-Louis-Honoré-Lebreton Deschapelles (Ville-d'Avray, 7 de março de 1780 — Paris, 27 de outubro de 1847) foi um enxadrista francês, considerado como um dos mais fortes enxadrista da época, após a morte de Philidor. Durante quinze anos foi considerado o indiscutível campeão do Café de la Régence.

Apesar de ter sido um jogador brilhante, Deschapelles não representou um grande avanço na teorida do xadrez por considerar o estudo de aberturas uma perda de tempo. Ele abandonou o xadrez após perder para o seu pupilo La Bourdonnais, em 1824.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Deschapelles

ARTIGO 119 - PADRÕES DE TABULEIROS NÃO-CONVENCIONAIS (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).


FOTO 186.
XADREZ HEXAGONAL.



FOTO 187.
XADREZ CIRCULAR.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://souatoa.wordpress.com/chess/

ARTIGO 118 - SÍMBOLOS DA PROMOÇÃO (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).

A INTERPRETAÇÃO DESTES SÍMBOLOS:
A LETRA MINÚSCULA SIGNIFICA A COLUNA QUE ESTÁ O PEÃO;
O NÚMERO SIGNIFICA A OITAVA CASA, DA COLUNA, EM QUE ESTÁ O PEÃO;
A LETRA MAIÚSCULA, ENTRE PARÊNTESES SIGNIFICA A PROMOÇÃO DESEJADA.

EXEMPLOS:

a8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA A, SENDO PROMOVIDO À DAMA´´.

b8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA B, SENDO PROMOVIDO À DAMA´´;

C8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA C, SENDO PROMOVIDO À DAMA``;

d8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA D, SENDO PROMOVIDO À DAMA``;

e8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA E, SENDO PROMOVIDO À DAMA´´;

f8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA F, SENDO PROMOVIDO À DAMA``;

g8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA G, SENDO PROMOVIDO À DAMA´´;

h8(D) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA H, SENDO PROMOVIDO À DAMA´´;



a8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA A, SENDO PROMOVIDO À TORRE´´;

b8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA B, SENDO PROMOVIDO À TORRE´´;

c8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA C, SENDO PROMOVIDO À TORRE``;

d8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA D, SENDO PROMOVIDO À TORRE´´;

e8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA E, SENDO PROMOVIDO À TORRE``;

f8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA F, SENDO PROMOVIDO À TORRE``;

g8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA G, SENDO PROMOVIDO À TORRE``;

h8(T) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA H, SENDO PROMOVIDO À TORRE``;



a8(B) SIGNIFICA ``PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA A, SENDO PROMOVIDO AO BISPO´´;

b8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA B, SENDO PROMOVIDO AO BISPO´´;

c8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA C, SENDO PROMOVIDO AO BISPO``;

d8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA D, SENDO PROMOVIDO AO BISPO``;

e8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA E, SENDO PROMOVIDO AO BISPO´´;

f8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA F, SENDO PROMOVIDO AO BISPO´´;

g8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA G, SENDO PROMOVIDO AO BISPO``;

h8(B) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA H, SENDO PROMOVIDO AO BISPO``;




a8(C) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA A, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO``;

b8(C) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA B, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

c8 (C) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA C, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

d8(C) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA D, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

e8(C) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA E, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

f(8) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA F, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

g(8) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA G, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

h(8) SIGNIFICA ´´PEÃO ALCANÇA À OITAVA CASA DA COLUNA H, SENDO PROMOVIDO AO CAVALO´´;

POSTADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

ARTIGO 117 - SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).

Símbolo Significado
! Bom lance.
!! Lance brilhante.
? Mau lance.
?? Lance péssimo.
!? Lance interessante.
?! Lance duvidoso.
± Vantagem branca.
+/= Ligeira vantagem branca.
+– Vantagem decisiva branca.
∓ Vantagem negra.
=/+ Ligeira vantagem negra.
–+ Vantagem decisiva negra.
∞ Posição incerta.

Obs: De acordo com a nova lei do xadrez-2009 que entrou em vigor dia 1º de Julho desse mesmo ano, é facultativo, a anotação na planilha, de:xeque, xeque-mate ou captura de peça.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://souatoa.wordpress.com/chess/

ARTIGO 116 - XADREZ, COMPUTADORES E INTERNET (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).


FOTO 183.

FOTO 184.

Um dos objetivos constantemente almejados pelos primeiros cientistas da computação foi a construção de uma máquina que conseguisse jogar xadrez e, na atualidade, o enxadrismo está sendo profundamente influenciado pelas notáveis habilidades demonstradas pelos programas enxadristas e pelo advento da rede mundial de computadores, a Internet.
No mundo, a construção de máquinas que jogam xadrez já estava acontecendo desde 1890, e os primeiros programas de computador enxadristas vieram nos primórdios da Inteligência Artificial entre os anos de 1950 a 1970. Os programas como o Chessmaster, Shredder, Fritz, dentre outros, já são mais fortes que os melhores jogadores, até quando usadas em um computador convencional. Mas é importante lembrar que o método empregado pelos programas é diferente do método dos grandes mestres: o programa basicamente executa um cálculo maciço de variantes (seqüências de lances) e selecionando a melhor posição final possível (denominado método da força bruta), enquanto que um mestre movimenta seguindo a sua capacidade reconhecer padrões complexos e intuição em um processo cognitivo que ainda vem sendo estudado pelos psicólogos.
Em fevereiro de 1996, o computador Deep Blue surpreendeu o mundo ao vencer uma partida contra o então campeão mundial Garry Kasparov, mas o campeão venceu três jogos e empatou duas, vencendo a disputa de seis rodadas. Em maio de 1997, em uma outra partida, o computador derrotou o campeão pela primeira vez. O match entre o ex-campeão mundial Garry Kasparov, número um do mundo no ranking da Professional Chess Association e da Federação Internacional de Xadrez, e o supercomputador Deep Blue, projetado pela IBM, resultou numa polêmica vitória de Deep Blue, em que Kasparov cometeu erros primários em várias partidas. Além de Kasparov ter cometido um erro grave na Defesa Caro-Kann, permitindo um sacrifício temático que o deixou em sérias dificuldades e o levou à derrota, em outra ocasião deixou escapar uma variante de empate relativamente fácil de ser descoberta por jogadores de seu nível.
Em outubro de 2002, em um evento semelhante, Vladimir Kramnik (o então campeão mundial) empatou com o programa de computador Deep Fritz, em uma série de oito partidas, no evento que ficou conhecido como Brains in Bahrain. Quatro anos depois, depois de aperfeiçoado, o mesmo programa derrotaria Kramnik, já com a coroa unificada de campeão mundial.


FOTO 185.
Em 2007, o programa Rybka se mostrou superior a qualquer jogador humano, inclusive rodando em computadores pessoais. Alguns anos antes, Hydra, rodando num mainframe com 32 processadores, venceu Michael Adams, terceiro do mundo, pelo devastador score de 5½ x ½.
Para o uso em computadores pessoais, dentre as centenas de opções disponíveis, há o excelente engine GNU Chess, desenvolvido pela Free Software Foundation, e o Crafty, um programa de xadrez com código fonte aberto, disponível na Internet. Executa em muitas plataformas, inclusive em máquinas multi-processadas. É desenvolvido por Robert M. Hyatt, professor na Universidade do Alabama e descende diretamente do CrayBlitz, campeão mundial de programas de xadrez de 1983 a 1989. Crafty é considerado um programa muito forte, provavelmente o mais forte disponível livremente, com nível de mestre em um computador comum. Pode-se jogar em linha de comando ou usando uma interface gráfica como o XBoard, para o Linux, e o Winboard, para o Windows.
Em 2006, a Microsoft embutiu um jogo de xadrez, o Chess Titans no Windows Vista nas versões Ultimate e Home Premium. Com gráficos usando aceleração 3D via DirectX 10, o Chess Titans tem dez níveis de dificuldade e nove opções de peças e tabuleiros. Uma característica fundamental é prever o movimento das peças, ensinando leigos a dar os primeiros passos no xadrez.
A popularidade do xadrez on-line também vem coincidindo com o crescimento da Internet, que teve os seus primórdios ainda na década de 90, inclusive os tradicionais torneios postais já foram quase totalmente substituídos por torneios por e-mail. Há diversos locais na Internet para se jogar xadrez. Um dos mais antigos, e que permite que se jogue xadrez gratuitamente, é o Freechess, também conhecido como FICS.
No Brasil há o servidor dedicado ao enxadrismo denominado Internet Xadrez Clube que se encontra em atividade desde o ano 2000. O site oferece salas gratuitas e de assinantes para se disputar partidas online. O programa cliente é diponibilizado em português e inglês, todavia somente na versão Windows.
Outro projeto em âmbito nacional é o projeto de Apoio Computacional ao Ensino de Xadrez nas Escolas que teve início no final do ano de 2006, e é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação do Ministério da Educação (MEC/SEED), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Centro de Excelência em Xadrez (CEX). O seu objetivo principal é permitir que uma significativa parcela da classe estudantil, dos níveis fundamental e médio, tenha acesso de forma rápida e freqüente aos efeitos positivos que o jogo de Xadrez oferece. Como objeto deste projeto foi criado o servidor Xadrez Livre, desenvolvido em software livre, que oferece ferramentas como o Gerenciador de Torneios, o Módulo de Aprendiz e o Ambiente de Jogo, no qual os usuários podem jogar xadrez online em um ambiente moderno e de fácil acesso, além de conversar com os outros jogadores em salas de bate-papo.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://souatoa.wordpress.com/chess/

ARTIGO 115 - ESTUDOS MATEMÁTICOS (ANO I, Nº 12. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).

O xadrez também se mostra muito interessante do ponto de vista matemático. Diversos problemas de natureza combinatória e topológica ligados ao enxadrismo são conhecidos e foram estudados nas últimas centenas de anos. Em 1913, Ernst Zermelo utilizou estes estudos como a base de sua Teoria dos Jogos Estratégicos, que é considerada como uma das predecessoras da Teoria dos Jogos.
O desafio mais importante da matemática ligada ao enxadrismo foi o desenvolvimento de algoritmos que possibilitassem que uma máquina pudesse jogar xadrez. A idéia de criar tal máquina data do século XVIII. Por volta do ano de 1769, o autômato enxadrista conhecido como O Turco tornou-se famoso na Europa. Neste caso, o Turco era apenas uma fraude engenhosa e suas pretensas habilidades como exímio enxadrista eram proporcionadas por um anão, que escondido dentro de suas engrenagens, operava o braço mecânico do autômato com perfeição.
Estima-se que o número de posições legais de peças sobre o tabuleiro de xadrez está situado entre as potências de 1043 e 1050 com uma árvore de complexidade de aproximadamente 10123. A árvore de complexidade do xadrez foi determinada pela primeira vez pelo matemático norte-americano Claude Shannon, uma grandeza hoje conhecida como o Número de Shannon[55]. É possível se ter uma idéia aproximada do escopo deste número sabendo-se que, como comparação, o número de átomos no Universo é estimado em 1079, ou seja, o número de lances possíveis excede em muito o número de átomos presentes no universo conhecido. Outros cálculos indicam que há 170 setilhões (1,7 × 1025) de maneiras de se fazer os dez primeiros movimentos numa partida de xadrez.
Shannon publicou em 1949 um artigo intitulado Programming a Computer for Playing Chess[56] e no ano seguinte chegou a construir uma máquina para jogar finais simples de partidas.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://souatoa.wordpress.com/chess/

ARTIGO 114 - ARTIGO 113 - PESQUISAS PEICOMÉTRICAS DE ALFRED BINET (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).


FOTO 182.

Em 1894, o psicólogo e pedagogo Alfred Binet conduziu um dos primeiros estudos psicológicos sobre o enxadrismo, investigando por meio da psicometria as facilidades cognitivas apresentadas pelos mestres de xadrez que disputavam partidas simultâneas de olhos vendados. Binet tinha a hipótese inicial que a habilidade de jogar bem estava relacionada com as qualidades fenomenológicas da memória visual, entretanto, após estudar os questionários dos mestres participantes da pesquisa, concluiu que a memória era apenas um dos elementos na cadeia cognitiva de todo o processo. Os enxadristas tiveram os olhos vendados e foram solicitados a disputar partidas às cegas. Foi observado que somente os mestres eram capazes de jogar sem verem a disposição das peças no tabuleiro por uma segunda vez, enquanto que para os amadores e enxadristas de nível intermediário foi uma tarefa impossível de realizar. Posteriormente concluiu-se que experiência, imaginação e memória eram elementos essenciais no processo cognitivo das mentes dos grandes mestres[53].
O jogo [de xadrez] com olhos vendados contém tudo: poder de concentração, nível de instrução, memória visual, para não mencionar também o talento estratégico, a paciência, a coragem, e muitas outras faculdades. Se fosse possível ver o que se passa na cabeça de um enxadrista, iríamos descobrir um irrequieto mundo de sensações, imagens, movimentos, paixões e um panorama sempre mutante de estados de consciência. As nossas mais precisas descrições, comparadas às deles, não passam de esquemas grosseiramente simplificados.

— Alfred Binet

Esta linha de pesquisa psicológica no enxadrismo foi seguida na década de 1950 por Reuben Fine, que, além de psicólogo, era grande mestre, e por Adriaan de Groot na década de 1960.
De Groot demonstrou que os mestres de xadrez podem rapidamente perceber os pontos-chave de uma posição. De acordo com De Groot, esta percepção intuitiva, adquirida por anos de prática e estudo, é mais importante que a mera capacidade de calcular variantes no transcorrer de uma partida. De Groot também demonstrou que os mestres podem memorizar posições visualizadas por poucos segundos quase que perfeitamente. A capacidade de memorização por si só não foi relevante para esta habilidade, uma vez que mestres e iniciantes, ao visualizar com posições aleatórias de peças de xadrez, tinham a mesma capacidade de lembrá-las. Na verdade, é a habilidade de reconhecer padrões, que são então memorizados, que diferencia os enxadristas de alto nível dos principiantes. Quando as posições das peças eram retiradas de partidas reais, os mestres conseguiam memorizá-las quase que perfeitamente[54].
Atualmente há uma extensa literatura tratando sobre a psicologia aplicada ao enxadrismo.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://souatoa.wordpress.com/chess/

ARTIGO 113 - BIOGRAFIA DE GIOVANNI LEONARD DE CUTRI (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).


FOTO 181.

Giovanni Leonardo di Bona, también conocido como Giovanni Leonardo da Cutri, o simplemente Leonardo da Cutri, y apodado Il Puttino, por su escasa estatura (Cutri, 1552 - id., 1597) fue un ajedrecista italiano considerado como el segundo campeón mundial oficioso de la historia.
Estudió leyes en Roma hacia 1560, y en esa ciudad, se enfrentó contra Ruy López de Segura en dos ocasiones, perdiendo ambas. Después viajó a Nápoles, dónde se dedicó a mejorar su ajedrez y empató un encuentro con Paolo Boi. Por aquella época ya era considerado el mejor jugador italiano.
Se cuenta que consiguió la libertad de su hermano jugando al ajedrez contra unos piratas que le habían capturado.
En 1575, Felipe II celebra un torneo en su corte, considerado como el primer torneo internacional de maestros de la historia y reune en Madrid a los italianos Leonardo da Cutri y Paolo Boi (siendo acompañados por Cesar Polerio y Tomaso Caputi, otros dos ajedrecistas italianos) y a los españoles Ruy López de Segura y Alfonso Cerón, considerados los 4 mejores ajedrecistas del mundo. El torneo lo ganó Leonardo da Cutri, al imponerse en la final a Ruy López a pesar de haber comenzado perdiendo varias partidas. Como premio recibió mil ducados, una capa de armiño y la exención de pagar impuestos durante veinte años de su lugar de nacimiento, Cutri, en Calabria (bajo el reino de España en aquella época). Se sabe que Felipe II envió una carta de felicitación a Juan de Austria, regente en Italia, por su triunfo
Más tarde viaja a Portugal, con Paolo Boi y se enfrenta a los mejores jugadores portugueses en Lisboa, en la corte del rey Sebastián, derrotando también a "El moro", considerado el mejor jugador portugués.
Muere en Italia a los 45 años de edad, supuestamente envenenado por rivales.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.ajedrezaranjuez.com/leonardo-da-cutri.htm

ARTIGO 112 - CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ, POR CORRESPONDÊNCIA (ANO I, Nº 12. DE 21 DE 31 DE MARÇO DE 2010).

NO XADREZ POSTAL, SE APURA O CAMPEÃO DA CATEGORIA, DESDE O ANO DE 1951, QUANDO FOI INSTITUÍDO, PELA INTERNACIONAL CORRESPONDENCE CHESS FEDERATION (I.C.C.F.), O CAMPEONATO MUNDIAL DESTA MODALIDADE DENOMINADO ´´WORD CORRESPONDENCE CHESS CHAMPIONSHIP´´. ATÉ A DÉCIMA SEXTA (16ª) VERSÃO DA PROVA, OS VENCEDORES FORAM:

01. CAMPEÃO CECIL PURDY.
ANOS: 1951 A 1953.
PAÍS: AUSTRÁLIA.

02. CAMPEÃO VIACHESLAV RAGOZIN.
ANOS: 1956 A 1959.
PAÍS: URSS.

03. CAMPEÃO ALBERIC O´KELLY DE GALWAY.
ANOS: 1959 A 1962.
PAÍS: BÉLGICA.

04. CAMPEÃO VLADIMIR ZAGOROVSKY.
ANOS: 1962 A 1965.
PAÍS: URSS.

05. CAMPEÃO HANS BERLINA.
ANOS: 1965 A 1968.
PAÍS: ESTADOS UNIDOS.

06. CAMPEÃO HORST RITTNER.
ANOS: 1968 A 1971.
PAÍS: ALEMANHA ORIENTAL.

07. JAKOV ESTRIN.
ANOS: 1972 A 1976.
PAÍS: URSS.

08. CAMPEÃO JORN SLOTH.
ANOS: 1975 A 1980.
PAÍS: DINAMARCA.

09. CAMPEÃO TONU OIM.
ANOS: 1977 A 1983.
PAÍS: URSS.

10. CAMPEÃO VICTOR PALACIUSKAS.
ANOS: 1978 A 1984.
PAÍS: ESTADOS UNIDOS.

11. CAMPEÃO FRITZ BOIMBACH.
ANOS: 1981 A 1987.
PAÍS: ALEMANHA ORIENTAL.

12. CAMPEÃO GRIGORY SANAKOEV.
ANOS: 1984 A 1990.
PAÍS: URSS.

13. CAMPEÃO MIKHAIL URMANSKY.
ANOS: 1989 A 1998.
PAÍS: RÚSSIA.

14. CAMPEÃO TONEU OIM.
ANOS: 1994 A 1998.
PAÍS: ESTÔNIA.

15. CAMPEÃO GERT TIMMERMAN.
ANOS: 1996 A 2002.
PAÍS: HOLANDA.

16. CAMPEÃO TUNK HAMARAT.
NAOS: 1999 A 2004.
PAÍS: AUSTRÁLIA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ DE A A Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO.
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTMED.

ARTIGO 111 - CAMPEÕES MUNDIAIS NÃO-OFICIAIS (ANO I, Nº 012. DE 21 A 31 DE MARÇO DE 2010).

O TÍTULO DE CAMPEÃO MUNDIAL DE XADREZ FOI RECONHECIDO OFICIALMENTE, A PARTIR DE 1886, COM A REALIZAÇÃO DO MATCH ENTRE STEINITZ E ZUKERTORT, COM A VITÓRIA DO PRIMEIRO.
NÃO OBSTANTE, MESMO SEU UMA DISPUTA OFICIAL, OS ESTUDIOSOS DO XADREZ TÊM SE APROXIMADO DE UM CONSENSO, SOBRE QUAIS FORAM OS ENXADRISTAS DE MAIOR DESTAQUE, EM CADA PERÍODO E A QUAIS, SE PODE ATRIBUIR A CONDIÇÃO DE CAMPEÕES MUNDIAIS NÃO OFICIAIS, DE SUAS ÉPOCAS. SÃO OS SEGUINTES:

01. RUY LOPES DE SEGURA.
ANOS: 1559 A 1575.
PAÍS: ESPANHA.

02. LEONARDO DE CUTRI.
ANOS: 1575 A 1587.
PAÍS: ITÁLIA.

03. GIOACHINO GRECO.
ANOS: 1622 A 1634.
PAÍS: ITÁLIA.

04. FRANÇOIS - ANDRÉ DONICAN PHILIDOR.
ANOS: 1745 A 1795.
PAÍS: FRANÇA.

05. ALEXANDRE - LOUIS HONORÉ DESCHAPELLES.
ANOS: 1815 A 1820.
PAÍS: FRANÇA.

06. LOUIS - CHARLES MAHÉ DE LA BOURDONNAIS.
ANOS: 1824 A 1840.
PAÍS: FRANÇA.

07. HOWARD STAUTON.
ANOS: 1843 A 1851.
PAÍS: INGLATERRA.

08. ADOLPH ANDERSSEN.
ANOS: 1851 A 1958.
PAÍS: ALEMANHA.

09. PAUL MORPHY.
ANOS: 1858 A 1862.
PAÍS: ESTADOS UNIDOS.

10. ADOLPH ANDERSSEN.
ANOS: 1862 A 1866.
PAÍS: ALEMANHA.

11. WILHELM STEINITZ.
ANOS: 1866 A 1883.
PAÍS: AUSTRÁLIA.

12. JOHANNES HERMANN.
ANOS: 1883 A 1886.
PAÍS: POLÔNIA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ DE A A Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO.
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTIMED.
04.

ARTIGO 110 - ABREVIATURAS DO JOGO DE XADREZ (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

ABREVIATURAS DO JOGO DE XADREZ:

01. Xq. SIGNIFICA ´´XEQUE´´;

02. Xq. d. SIGNIFICA ´´XEQUE DESCOBERTO´´;

03. Xq. desc. SIGNIFICA ´´XEQUE DESCOBERTO´´;

04. e.p. SIGNIFICA ´´EM PASSANT´´;

05. X SIGNIFICA ´´TOMA´´;

06. 0-0-0 SIGNIFICA ´´ROQUE COMPRIDO´´ OU ´´ROQUE GRANDE´´ OU ´´ROQUE COM TORRE DA DAMA´´;

07. 0-0 SIGNIFICA ´´ROQUE CURTO´´ OU ´´ROQUE PEQUENO´´ OU ´´ROQUE COM A TORRE DO REI;

08. ! SIGNIFICA UM BOM ´´LANCE´´;

09. !! SIGNIFICA UM ´´ÓTIMO LANCE´´;

10. ?! SIGNIFICA UM ´´LANCE DUVIDOSO´´;

11. ? SIGNIFICA UM ´´LANCE RUIM´´;

12. ?? SIGNIFICA UM ´´PÉSSIMO LANCE``;

13. + SIGNIFICA ``XEQUE``;

14. ++ SIGNIFICA ``XEQUE-MATE``

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ ELEMENTAR.
EURICO PENTEADO.
5ª EDIÇÃO.
CORRETAMENTE REVISADA E AUMENTADA.
EMPRESA EDITORA BRASILEIRA (1947);
RUA AURORA, 136, SÃO PAULO.

ARTIGO 109 - ABANDONO OBRIGATÓRIO (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

A PARTIDA SERÁ DECLARADA PERDIDA, PARA O JOGADOR:

01. QUE DELIBERADAMENTE, DERRUBAR O TABULEIRO OU DESARRAMJAR AS PEÇAS;
02. QUE SE RECUSAR A ATENDER A UMA EXIGÊNCIA REGULAMENTAR DO ADVERSÁRIO.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ BÁSICO.
ORFEU GILBERTO D´AGOSTINI (MESTRE NACIONAL DE XADREZ - M. N.).
EDITORA DE OURO.
EDIÇÕES DE OURO.

ARTIGO 108 - PEÇA TOCARA, PEÇA JOGADA (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

PEÇA TOCADA, PEÇA JOGADA. É ESTE UM PRECEITO IMPORTANTÍSSIMO, QUE DEVE SER RIGOROSAMENTE SEGUIDA, POR TODO ENXADRISTA.
XADREZ É UM JOGO INTELECTUAL. AS JOGADAS SURGEM APÓS UM CERTO TRABALHO DE ELABORAÇÃO MENTAL, CABENDO ÀS MÃOS, AOS DEDOS, SOMENTE OBEDECER À DETERMINAÇÃO CEREBRAL.
ASSENTAR OS DEDOS SOBRE UMA PEÇA, TOCAR EM OUTRAS E DECIDIR-SE FINALMENTE, POR UM LANCE, É HÁBITO EXAGERADAMENTE DESELEGANTE.
VOLTAR LANCES É, TAMBÉM INADMISSÍVEL, REPROVÁVEL.
OS ENXADRISTAS, PORTANTO, DEVEM, NÃO SÓ ABATER-SE DE VOLTAR LANCES, SENÃO TAMBÉM, NÃO CONSENTIR QUE OS ADVERSÁRIOS OS FAÇAM.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ BÁSICO.
ORFEU GILBERTO D´AGOSTINI (MESTRE NACIONAL DE XADREZ - M.N.)
EDITORA DE OURO.
EDIÇÕES DE OURO.

ARTIGO 107 - REQUISITOS PARA O ROQUE (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

O ROQUE PARA SER FEITO. EXIGE OS SEGUINTES REQUISITOS SEGUINTES:

01. O REI E A TORRE DEVEM ESTAR EM SUAS CASAS INICIAIS, SEM TEREM-SE MOVIMENTADO ANTERIORMENTE;
02. ENTRE O REI E A TORRE NÃO DEVEM EXISTIR PEÇAS;
03. O REI NÃO PODE ESTAR EM XEQUE;
04. O REI, AO ROCAR, NÃO PODE OCUPAR CASA ATACADA, NEM PASAR POR CASA DOMINADA, POR PEÇA(S) ADVERSÁRIA(S);
05. O REI E A TORRE PODEM ESTAR EM SUAS CASAS INICIAIS, MAS TENDO HAVIDO LANCE ANTERIOR DE UMA DAS PEÇAS, O ROQUE NÃO SERÁ MAIS PERMITIDO.
06. SE O REI NÃO PASSOU POR MOVIMENTO E UMA DAS TORRES MOVIMENTADA, SOMENTE SERÁ POSSÍVEL ROCAR, COM A PARTICIPAÇÃO DA TORRE, QUE NÃO FOI MOVIMENTA ANTERIORMENTE.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ BÁSICO.
ORFEU GILBERTO D´AGOSTINI (MESTRE NACIONAL DE XADREZ M.N.).
EDITORA DE OUTO.
EDIÇÕES DE OURO.

ARTIGO 106 - SIGNIFICAÇÃO DO XEQUE-MATE (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

QUANDO UM REI LEVA XEQUE-MATE, A PARTIDA ESTÁ TERMINADA, CABENDO A VITÓRIA AO JOGADOR QUE DEU O GOLPE FINAL. A RAZÃO PRECÍPUA DO JOGO DE XADREZ É CONSEQUENTEMENTE, DAR XEQUE-MATE AO REI ADVERSÁRIO. O OBJETIVO DE TODAS AS JOGADAS; DE TODAS AS COMBINAÇÕES É, DIRETAMENTE OU INDIRETAMENTE, ATACAR E, EM SEGUIDA, DAR MATE AO REI INIMIGO. TAMBÉM, EVITAR RECEBÊ-LO DO ADVERSÁRIO. TODAVIA, AS PARTIDAS PODEM TERMINAR SEM ESSE FINAL, TÃO AMBICIONADO. O JOGADOR, QUE PERCEBE SER O MATE INEVITÁVEL, COSTUMA ELEGANTEMENTE ABANDONAR A PARTIDA. O MESMO SUCEDE, QUANDO HÁ DISNÍVEL ACENTUADA DO MATERIAL, NÃO HAVENDO POSSIBILIDADES DE CONTINUAR A PARTIDA. EM TAIS CIRCUNSTÂNCIAS, É HÁBITO, DINSTINÇÃO, INCLINAR LEVEMENTE O REI, DEITANDO-O, PREFERINDO A PALAVRA ABANDONO. OBSERVEMOS, CONTUDO, QUE EM XADREZ, NÃO HÁ REGRA QUE OBRIGUE O ENXADRISTA INFERIORIZADO, A ABANDONAR O JOGO. TAL CONDUTA, SE BASEIA TÃO SOMENTE, NA ÉTICA ENXADRÍSTICA. O ABANDONO APENAS SE DEVE VERIFICAR, EM PRESENÇA DE CONDIÇÕES, REALMENTE, INSUSTENTÁVEIS, NÃO DEVE SER PRECIPITADO. HÁ, REALMENTE, EXEMPLOS NUMEROSOS DE ENXADRISTAS E, ATÉ DE MESTRES, QUE ABANDONARAM PARTIDAS CONSIDERADAS POSTERIORMENTE EMPATADAS OU ABSOLUTAMENTE GANHAS.
AS PARTIDAS, NEM SEMPRE TERMINAM COM A VITÓRIA DE UM DOS DOIS LADOS. CIRCUNSTÂNCIAS EXISTEM, EM VERDADE, EM QUE, NÃO É POSSÍVEL DAR MATE E, CIRCUNSTÂNCIAS OUTRAS, QUE DECLARAM A PARTIDA SEM VENCEDOR. NESTES CASOS, A PARTIDA ESTÁ TERMINADA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ BÁSICO. ORFEU GILBERTO D´AGOSTINI (MESTRE NACIONAL DE XADREZ - M. N.)
EDITORA DE OURO.
EDIÇÕES EDIOURO.

ARTIGO 105 - CAMPEONATOS BRASILEIROS ABSOLUTOS DE XADREZ. (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

01. CAMPEÃO JOÃO DE SOUZA MENDES.
ANOS: 1927 A 1930.

02. CAMPEÃO ORLANDO ROÇAS JÚNIOR.
ANOS: 1933 E 1934.

03. CAMPEÃO THOMAZ POMPEU DE ACCIOLY BORGES.
ANO: 1935.

04. CAMPEÃO WALTER OSWALDO CRUZ.
ANO: 1938.

05. CAMPEÃO OCTÁVIO FIGUEIRA TROMPOWSKY.
ANO: 1939.

06. CAMPEÃO WALTER OSWALDO CRUZ.
ANO: 1940.

07. CAMPEÃO ADHEMAR DA SILVA DE OLIVEIRA ROCHA.
ANO: 1941.

08. CAMPEÃO WALTER OSWALDO CRUZ.
ANO: 1942.

09. CAMPEÃO JOÃO DE SOUZA MENDES.
ANO: 1943.

10. CAMPEÃO ORLANDO ROÇAS JÚNIOR.
ANO: 1945.

11. CAMPEÃO MÁRCIO ELÍSIO DE FREITAS.
ANO: 1947.

12. CAMPEÃO WALTER OSWALDO CRUZ.
ANOS: 1948 E 1949.

13. CAMPEÃO JOSÉ THIAGO MANGINI.
ANO: 1950.

14. CAMPEÃO EUGÊNIO MAUEL GERMAN.
ANO: 1951.

15. CAMPEÃO FLÁVIO DE CARVALHO JÚNIOR.
ANO: 1952.

16. CAMPEÃO WALTER OSWALDO CRUZ.
ANO: 1953.

17. CAMPEÃO JOÃO DE SOUZA MENDES.
ANO: 1954.

18. CAMPEÃO JOSÉ THIAGO MANGINI.
ANO: 1956.

19. CAMPEÃO LUIZ TAVARES DA SILVA.
ANO: 1957.

20. CAMPEÃO JOÃO DE SOUZA MENDES.
ANO: 1958.

21. CAMPEÃO OLÍCIO GARDIA.
ANO: 1959.

22. CAMPEÃO RONALDO CÂMARA.
ANOS: 1960 E 1961.

23. CAMPEÃO OLÍCIO GARDIA.
ANO: 1962.

24. CAMPEÃO HÉLDER CÂMARA.
ANO: 1963.

25. CAMPEÃO ANTÔNIO ROCHA.
ANO: 1964.

26. CAMPEÃO HENRIQUE COSTA MECKING (MEQUINHO).
ANO: 1965.

27. CAMPEÃO JOSÉ DE PINTO PAIVA.
ANO: 1966.

28. CAMPEÃO HENRIQUE COSTA.
ANO: 1967.

29. CAMPEÃO HÉLDER CÂMARA.
ANO: 1968.

30. CAMPEÃO ANTÔNIO ROCHA.
ANO: 1969.

31. CAMPEÃO HERMAN CLAUDIUS WANRIEMDIJK.
ANO: 1970.

32. CAMPEÃO JOSÉ DE PINTO PAIVA.
ANO: 1971.

33. CAMPEÃO EUGÊNIO MACIEL GERMAN.
ANO: 1972.

34. CAMPEÃO HERMAN CLAUDIUS VAN RIEMSDITJK.
ANO: 1973.

35. CAMPEÕES ALEXANDRU SORIN SEGAL E MÁRCIO MIRANDA.
ANO: 1974.

36; CAMPEÃO CARLOS EDUARDO GOUVEIA.
ANO: 1975.

37. CAMPEÃO JAIME SAMPAYO NETO.
ANOS: 1976 E 1977.

38. CAMPEÃO ALEXANDRU SORIN SEGAL.
ANO: 1978.

39. JAIME SUNYE NETO.
ANOS: 1978 A 1982.

40. CAMPEÕES JAIME SUNYE NETO E MARCOS PAOLOZZI.
ANO: 1983.

41. CAMPEÃO GILBERTO MILOS JÚNIOR.
ANOS: 1984 A 1986.

42. CAMPEÃO CARLOS EDUARDO GOUVEIA.
ANO: 1987.

43. CAMPEÃO HERMAN CLAUDIUS VAN RIEMSDIJK.
ANO: 1989.

44. CAMPEÃO GILBERTO MILOR JÚNIOR.
ANO: 1989.

45. CAMPEÃO ROBERTO TADASHI WATANABE.
ANO: 1990.

46. CAMPEÃO EVERALDO MATSUURA.
ANO: 1991.

47. CAMPEÃO DARCY GUSTAVO MACHADO VIEIRA LIMA.
ANO: 1992.

48. CAMPEÃO ARON ANTUNES CORRÊA.
ANO: 1993.

49. CAMPEÃO GILBERTO MILOR JÚNIOR.
ANOS: 1994 E 1995.

50. CAMPEÃO RAFAEL DUAILIBE LEITÃO.
ANOS: 1996 A 1998.

51. CAMPEÃO GIOVANNI PORTILHO VESCOVI.
ANOS: 1999 A 2001.

52. CAMPEÃO DARCY GUSTAVO MACHADO VIEIRA LIMA.
ANOS: 2002 E 2003.

53. CAMPEÃO RAFAEL DUALIBE LEITÃO.
ANO: 2004.

54. CAMPEÃO ALEXANDR HILÁRIO TAKEDA SAKAI DOS SANTOS FIER.
ANO: 2005.

55. CAMPEÃO GIOVANNI PORTILHO VESCOVI.
ANOS: 2006 E 2007.

56. CAMPEÃO ANDRÉ DIAMANT.
ANO: 2008.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
OS MESTRES DO XADREZ.
GERSON PERES BATISTA E JOEL CINTRA BORGES.
EDITORA UNIVERSO DOS LIVROS.

sábado, 13 de março de 2010

ARTIGO 104 - FOTOS DE STEFANIE SCHULZ E STEFANIE FEUVIER (ANO I, Nº 11. DE 15 A 21 DE FEVEREIRO DE 2010).

FOTOS 181 A 187.

STEFANIE SCHULZ.


STEFANIE SCHULZ.


STEFANIE SCHULZ.


STEFANIE SCHULZ.


STEFANIE SCHULZ.


STEFANIE FEUVRIER.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIAS:
http://canalxadrez.atspace.com/
http://www.facebook.com/people/Stephanie-Feuvrier/1425227868

ARTIGO 103 - FOTOS DE ENXADRISTAS SUSAN POLGAR, TEA BOOSBOOM-LANCHAVA E ZEBRA TOPEL (ANO I, Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

FOTOS 170 A 180.

SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.



SUSAN POLGAR.


SUSAN POLGAR.


TEA BOOSBOOM-LANCHAVA.


ZEBRA TOPEL.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://canalxadrez.atspace.com/

ARTIGO 102 - André Diamant, de 19 anos, é o mais recente GM brasileiro! (ANO I, Nº 11. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

FOTO 169.
André Diamant é o mais recente grande mestre brasileiro. É o 8.º a ostentar esse título. Parabéns André!

André Diamant tem 19 anos, mas já pode entrar na galeria dos heróis improváveis, feitos de talento, que o esporte brasileiro vez ou outra fabrica. Seus pais se separaram quando ainda era criança, ele viveu dois anos em Jericoacoara (CE), perdeu a mãe e ganhou um filho no ano passado… Mas nada impediu o jovem de conquistar o título de grande mestre de xadrez, feito que somente outros sete brasileiros já conseguiram.

André está longe do estereótipo do nerd tímido, cercado de livros e sem vida social. Na identificação no MSN (sistema de comunicação via internet), o jovem escolheu uma foto em que está sorridente, cercado de amigos. Diz que gosta de futebol (torce para o Santos) e que as pessoas que o conhecem não se intimidam com o fato de ele ser um enxadrista. «Os que não são enxadristas acham que é um negócio de nerd, porém eu sempre estou indo para muitos países e aí o pessoal acha legal».

Ler em em Portal MS. Saber mais sobre o MI André Diamant em xadrez em guarapari e em Xadrez Vencedor.

Tags: GM André Diamant

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://aladerei.e-xadrez.com/2009/04/06/andre-diamant-de-19-anos-e-o-mais-recente-gm-brasileiro/

ARTIGO 101 - FIDE PUBLICA RANKING MUNDIAL ( ANO I. Nº 011. DE 15 A 21 DE MARÇO DE 2010).

A Federação Internacional de Xadrez – FIDE – divulgou hoje a nova lista de rating. A publicação não trouxe boas novas para o xadrez brasileiro, com quedas significativas de dois de seus principais GMs: eu perdi 31 pontos, e Alexandr Fier perdeu mais 20 pontos. Rafael Leitão manteve-se estável, mas deve estar descontente, já que um de seus torneios de 2009 ainda não foi computado, o que lhe garantiria por volta de 7 pontos a mais.

Aparentemente a melhor notícia foi a conquista de Felipe El Debs, que conseguiu alcançar 2500 de rating e deverá ter seu título de Grande Mestre Internacional (GM) outorgado no próximo Congresso da FIDE, a ser realizado juntamente com a Olimpíada em Outubro, na Rússia.


FOTO 167.
Felipe El Debs chega aos 2500
Crédito da imagem: FPX

Na América Latina, a liderança continua firme com o cubano Lenier Dominguez (2713), seguido pelo peruano Julio Granda (2643), do cubano Lazaro Bruzon (2640). No ranking latino caí para quarto lugar,

Top 10 Brasil

1. Giovanni Vescovi 2629
2. Rafael Leitão 2619
3. Gilberto Milos 2606
4. Alexandr Fier 2581
5. Henrique Mecking 2548
6. Felipe El Debs 2500
7. Krikor Mekhitarian 2490
8. Carlos Martinez 2490
9. Andre Diamant 2486
10. Darcy Lima 2486

Top 10 Mundo

1. Magnus Carlsen (NOR) 2813
2. Veselin Topalov (BUL) 2805
3. Vladimir Kramnik (RUS) 2790
4. Vishy Anand (IND) 2787
5. Levon Aronian (ARM) 2782
6. Sharkhyar Mamedyarov (AZE) 2760
7. Alexander Grischuk (RUS) 2756
8. Peter Svidler (RUS) 2750
9. Boris Gelfand (ISR) 2750
10. Wang Yue (CHN) 2749



FOTO 168.
MAGNUS CARLSEN SEGUE COMO O MAIS JOVEM NÚMERO UM (Nº 1)DA HISTÓRIA.
CRÉDITO DE IMAGENS CHESSBASE.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://espnbrasil.terra.com.br/giovannivescovi

ARTIGO 100 - JUDITH POLGAR, A RAINHA DO TABULEIRO (ANO I, Nº 010. DE 08 A 14 DE MARÇO DE 2010).


Foto 166 - Irmãs Polgar.

A Rainha do Tabuleiro.

A húngara Judit Polgar invadiu com eficácia à elite deste esporte quando, com 15 anos, alcançou o título de grande mestra internacional, derrubando as marcas estabelecidas por mitos como Bobby Fischer ou Garry Kasparov. Atualmente compete no mais alto nível, e já conseguiu os dois objetivos principais que havia determinado tempos atrás: o primeiro, conquistar um posto entre os dez primeiros jogadores do ranking mundial (agora é oitava – na lista de 1º de janeiro de 2004). O segundo, derrotar Kasparov.

Polgar - O experimento.

A história de Judit Polgar, e de suas duas irmãs Sofia e Susana – também enxadristas - é a de um experimento pedagógico. Seus pais decidiram não matriculá-las no colégio e então educá-las por sua própria conta. Isso acarretou à família Polgar alguns problemas com as autoridades e, em uma ocasião, a polícia chegou a apresentar-se em sua casa para obrigar a irmã do meio, Sofia, a freqüentar as aulas.
A tese defendida por seu pai, Lazlo Polgar, é a que “um gênio não nasce, ele se faz!”, e o campo eleito para demonstrar esta afirmação foi o xadrez. Lazlo tinha a certeza que com a formação adequada, suas filhas poderiam chegar a competir com os melhores jogadores do sexo oposto. E o sucesso aparece a olhos vistos.
Mas Lazlo ainda queria levar ao fim uma segunda fase em seu experimento: adotar outros filhos e, educando-os com o mesmo método, conseguir que eles alcançassem os mesmos resultados. Desta forma provaria que o sucesso e a inteligência são puramente uma questão de educação, sem que a genética ou o sexo tenha algo a ver com isso.
Infelizmente, não pôde levá-la ao fim: “Ocorreu que com três filhas já era o suficiente para isso, e as circunstâncias não lhes permitiam assumir a responsabilidade de adotar mais três” , explica Judit. – “Já não tinham a idade adequada, e com três filhas com uma carreira como a nossa, seria impossível dedicar-lhes a atenção necessária”.


Três Campeãs.

As três pequenas enxadristas se tornaram famosas imediatamente após suas primeiras conquistas: em seu país, eram consideradas um autêntico fenômeno. Susana, inclusive, chegou a ser campeã do mundo na categoria feminina. Mas, foi a menor, Judit, quem alcançou maior fama. Em parte, por se negar a disputar torneios exclusivamente femininos, por considerar absurda a separação das categorias por sexo no xadrez. “As mulheres jogam pior o xadrez, simplesmente por uma questão cultural. Não existem outras razões que justifiquem essa inferioridade”, argumenta a húngara.
Sua corajosa atitude, apoiada por seus belos resultados, a transformou em um símbolo do feminismo no inicio dos anos noventa. Mas, Judit se posiciona assim ao fato de ser uma das poucas mulheres que triunfam neste esporte: “É que existem poucas garotas, é um problema cultural, porque as crianças são encaminhadas para diferentes atividades segundo seu sexo; é normal presentear os meninos com um carrinho e as meninas com uma boneca. Às vezes são os pais que desviam as meninas do xadrez, mesmo que elas gostem do esporte, por considerá-lo uma atividade competitiva”.
Kasparov tem opinião parecida: “Durante milhares de anos, na maioria das culturas, as mulheres se viram relegadas a um papel passivo. Não se pode mudar uma sociedade da noite para o dia, e é por isso que ainda custa um pouco para as mulheres adaptarem-se a um ambiente fortemente competitivo”. Mas o certo é que o russo já viu poeira frente à pequena Polgar. “Foi como tocar o céu”, disse Judit a respeito de sua desejada vitória.
Sua mascote: Judit, casada com um veterinário, sempre gostou dos animais. Mas, há vários meses, acomoda em sua casa uma mascote muito especial. Trata-se de um dos pacientes de seu marido no zôo de Budapeste: um filhote de leão, que necessitava de alguns cuidados extras.
Hobbies: “Sou tranqüila. Geralmente não gosto de sair à noite, nem ir a bares ou discotecas. Prefiro ir ao cinema ou ao teatro”, confessa Judit. Mas, seu principal hobby é ir às compras, geralmente com sua mãe, que a acompanha em quase todas as viagens. Sua casa está cheia de souvenires de lugares como África, Indonésia, China, Suécia e Espanha, onde esteve em muitas ocasiões. Foto publicada às 06:48.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIAS:
http://www.fotolog.com.br/djyanay/29139821http://canalxadrez.atspace.com/Irmaspolgar.jpg

ARTIGO 99 - DESENVOLVENDO A GENIALIDADE (ANO I, Nº 10, DE 08 A 14 DE MARÇO DE 2010).

FOTO 165.

Susan Polgar é a primeira mestre feminina de xadrez do mundo. Mas ela não nasceu com uma mente brilhante. Ao invés disso, sua capacidade cerebral foi desenvolvida através de uma experiência singular ao longo de sua infância. Esta é a história de como um treinamento produziu uma mente de gênio, perfeitamente adaptada para o seu caso.

Susan foi criada em Budapeste, cidade onde nasceu em abril de 1969. Seu pai, um psicólogo chamado Laszlo, realizou um amplo estudo das origens de um gênio precoce. Um caso clássico é o de Wolfgang Amadeus Mozart, um músico que demonstrou sinais de genialidade desde muito jovem. Laszlo observou que o pai de Mozart também era um músico talentoso e ensinou sua arte ao filho desde cedo. Como resultado, Laszlo desenvolveu a teoria de que o treinamento é mais importante do que o talento inato no desenvolvimento de um gênio.

Quando Susan nasceu, Laszlo resolver testar sua teoria. Para isso, ele a treinaria a partir dos quatro anos de idade. Sua escolha inicial foi a matemática, mas o interesse inesperado de Susan por xadrez o levou a outro caminho. Com isso, Laszlo se dispôs a passar até seis horas diárias apenas enfocando o xadrez. Susan inconscientemente havia dado ao pai um desafio ainda maior: eles estavam no início dos anos 70 e naquela época nenhuma garota havia se tornado uma mestre no esporte. Acreditava-se inclusive que o cérebro de uma mulher simplesmente não era adequado para este tipo de jogo.


O episódio Desenvolvendo a Genialidade explora as diferenças entre os cérebros masculino e feminino em um teste realizado em um dos maiores labirintos do mundo, situado no Palácio de Blenheim. Acredita-se que os homens utilizem mais o lado direito do cérebro, usando a capacidade espacial acentuada por esta parte do cérebro. Assim, os homens se orientam usando "mapas mentais".

As mulheres, ao contrário, tendem a ser bilateriais, também usando o hemisfério esquerdo do cérebro, que se distingue pelo raciocínio verbal. Como resultado, elas utilizam a estratégia verbal para se orientar no labirinto, seguindo uma lista de direções de um marco a outro.

Mas será que o xadrez é um jogo que requer consciência espacial e com isso favorece os homens? Esta teoria já foi amplamente considerada até que Susan Polar começou a derrotar jogadores do sexo masculino.

O episódio analisa a verdadeira chave para o domínio do xadrez: a habilidade de usar a memória de uma maneira peculiar e que diferencia os especialistas dos amadores. Isto não se aplica apenas aos jogadores de xadrez. O padrão de reconhecimento é amplamente utilizado por peritos em todos os campos. Em Desenvolvendo a Genialidade, explicamos como um garçom consegue realizar um milagre da memória e como um bombeiro consegue reagir instantaneamente e ainda assim tomar uma decisão que pode salvar uma vida. No entanto, nenhuma destas pessoas tem a memória treinada de um mestre de xadrez.


Em duas ocorrências, a verdadeira genialidade de Susan é revelada. Ela rapidamente recria um jogo de xadrez que viu na lateral de um carro em movimento e também disputa uma partida inteira nas ruas de Nova York usando apenas seu telefone celular. Seu oponente pode ver o tabuleiro, mas Susan não. Ao invés disso, ela usa a memória para imaginar o jogo.

Uma visita mais distante ao passado de Susan revela como seu cérebro foi marcado com padrões de xadrez, em uma infância totalmente dedicada ao jogo. Sua habilidade no reconhecimento deste padrão é atualmente tão forte que ela pode ter um processador de padrão específico em seu cérebro, e que está dedicado a esta tarefa.

Em um caso paralelo, veremos como Mary Ann Sieghart, editora assistente da revista The Times, é incapaz de reconhecer alguns dos padrões mais freqüentes de todos os rostos humanos. Ela tem uma lesão na Área Fusiforme da Face, uma parte do cérebro que se especializa no reconhecimento de rostos.

Mas será que Susan tem um processador cerebral similar para padrões de xadrez? Quando esta campeã mundial de xadrez passa por um mapeamento cerebral, é revelado que seu cérebro na verdade está usando a Área Fusiforme da Face para jogar xadrez. Seu treinamento moldou seu cérebro para o jogo.


E existe algo a mais na história da família Polgar. Aos 7 anos de idade, o filho de Susan disputou o Campeonato de Xadrez dos Estados Unidos para Estudantes e venceu a competição. Será que ele é outro gênio fabricado?

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.natgeo.com.br/especiais/mente-brilhante/desenvolvendo-a-genialidade.asp

quarta-feira, 10 de março de 2010

ARTIGO 98 - JUDITH POLGAR (ANO I, Nº 010. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

FOTOS 162 À 164.
JUDIT POLGAR CARREGANDO SEU BEBÊ OLIVER.



Judit Polgár (23 de julho de 1976, Budapeste) é uma enxadrista húngara, considerada uma das melhores jogadoras de xadrez de todos os tempos.

Começou a jogar xadrez com cinco anos de idade. Em 1988, tornou-se a primeira mulher a vencer o campeonato mundial para menores de 12 anos. Na mesma época ganhou a medalha olímpica com a irmã Susan (Zsuzsa), feito repetido dois anos depois, na Olimpíada de 1990.

Aos 15 anos, Judit bateu o recorde de Bobby Fischer, ao tornar-se a mais jovem Grande Mestre Internacional da história. E em 1993, com apenas 17 anos, venceu o ex-campeão mundial Boris Spassky por 5 ½ - 4 ½, em uma série de 10 partidas. É, portanto, uma jogadora extremamente precoce.

Líder do ranking feminino desde 1988, Judit iniciou então uma ascensão fulminante que a levou a estar entre os 10 melhores jogadores do mundo.

Certa vez, o número 1 do xadrez mundial Garry Kasparov dissera que poderia jogar contra qualquer mulher do mundo, dando uma vantagem material de um cavalo, que mesmo assim ganharia a partida. Depois do aparecimento de Judit Polgar, Kasparov já não afirma mais o mesmo. Após um movimento de peças questionável, Kasparov venceu Polgar em 1994 mas foi derrotado por ela em 2002.

Polgar afastou-se em 2004 para ter um filho, Oliver. A maternidade é considerada a causa de derrotas posteriores.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Judit_Polg%C3%A1rhttp://chessaleeinlondon.files.wordpress.com/2008/03/judithpolgar.jpg
http://juditpolgar.maribelajar.com/wp-content/uploads/2008/03/judit-and-oliver-thumb.jpg

ARTIGO 97 - CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ FEMININO (ANO I, Nº 010. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

O CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ FEMININO FOI ESTABELECIDO, EM 1927, PELA FIDE E CONSISTIA NA DISPUTA DE UM TORNEIO A SER JOGADO, EM PARALELO ÀS OLIMPÍADAS MUNDIAIS DE XADREZ. A PRIMEIRA EDIÇÃO OCORREU EM LONDRES, EM 1927 E, REGISTROU A PRIMEIRA DE UMA SÉRIE DE VITÓRIAS, DA EXTRAORDINÁRIA ENXADRISTA VERA FRANCEVNA MENCHICK, FILHA DE PAI TCHECO E MÃE INGLESA, NASCIDA EM MOSCOU. ELA VENCEU SETE EDIÇÕES CONSECUTIVAS DESSE CAMPEONATO MUNDIAL. A PRIMEIRA EDIÇÃO DEFENDENDO AS CORES DA RÚSSIA, AS CINCO SEGUINTES EDIÇÕES, DEFENDEU A TCHECOSLOVÁQUIA E A ÚLTIMA, COMO BRITÂNICA. SEU DOMÍNIO FOI TOTAL, COM OITENTA E TRÊS (83) PARTIDAS DISPUTADAS, OBTENDO SETENTA E OITO (78) VITÓRIAS, QUATRO (4) EMPATES E APENAS UMA (1) DERROTA. NA ÚLTIMA OCASIÃO, EM QUE O SISTEMA FOI ALTERADO, DERROTOU A DESAFIANTE SONJA GRAF, EM SEMERING, NO ANO DE 1937, EM MATCH, COM O SEGUINTE ESCORE: +9 = 5 - 2. COM SUA MORTE, EM 1944 E A REALIZAÇÃO DE UM TORNEIO SCHURING, EM MOSCOU, ENTRE 1949 E 1950, ASSUMIU SEU POSTO, LUDMILA RUDENKO E, EM SEGUIDA, ADOTOU-SE O SISTEMA DE MATCHS, EM CICLOS REGULARES. ESSE SISTEMA PERDUROU ATÉ O ANO 2000, QUANDO UM TORNEIO KNOCK-OUT, VENCIDO PELA PRÓPRIA CAMPEÃ VIGENTE, A CHINESA XIE JUN, FOI DISPUTADA EM PARALELO, AO CAMPEONATO MUNDIAL MASCULINO DE XADREZ. EM 2001, UM EVENTO SIMILAR, APUROU A NOVA CAMPEÃ ZHU CHEN. NO ANO 2004, EM COMPETIÇÃO DISPUTADA, NA CIDADE DE ELISTA, CAPITAL DA KALMYKIA, REPÚBLICA, CUJO PRESIDENTE TAMBÉM, O PRESIDENTE DA FIDE, KIRSON ILUMZHNOV, A VITÓRIA COUBE À REVELAÇÃO BÚLGARA ANTONETA STEFAMOVA, QUE DERROTOU POR 2,5 X 0,5, A RIVAL RUSSA EKATERINA KOVALEVSKAYA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ DE A À Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX)
EDITORA ARTMED.

segunda-feira, 8 de março de 2010

ARTIGO 96 - OLIMPÍADA MUNDIAL DE XADREZ FEMININO (ANO I, Nº 10. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

Nº 01.
ANO: 1957.
LOCAL: EMMEM.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: ROMÊNIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: -----
NÚMERO DE EQUIPES: 21.

Nº 02.
ANO: 1963.
LOCAL: SPLIT.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: IUGOSLÁVIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: ------
NÚMERO DE EQUIPES: 15.

Nº 03.
ANO: 1966.
LOCAL: OBERHOUSEN.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: ROMÊNIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: -----
NÚMERO DE EQUIPES: 14.

Nº 04.
ANO: 1969.
LOCAL: LUBLIN.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: -----
NÚMERO DE EUIPES: 15.

Nº 05.
ANO: 1972.
LOCAL: SKOPJE.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: ROMÊNIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 14ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 23.

Nº 06.
ANO: 1974.
LOCAL: MEDELLIN.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: ROMÊNIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 13ª.
NÚMEROS DE EQUIPES: 23.

Nº 07.
ANO: 1976.
LOCAL: HAIFA.
1ª COLOCAÇÃO: ISRAEL.
2ª COLOCAÇÃO: INGLATERRA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: ----
NÚMERO DE EQUIPES: 23.

Nº 08.
ANO: 1978.
LOCAL: BUENOS AIRES.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 20ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 32.

Nº 09.
ANO: 1980.
LOCAL: VALETTA.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 9ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 42.

Nº 10.
ANO: 1982.
LOCAL: LUCERNE.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: ROMÊNIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 16ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 45.

Nº 11.
ANO: 1984.
LOCAL: THESSALOMIKI.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: BULGÁRIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 19ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 51.

Nº 12.
ANO: 1986.
LOCAL: DUBAI.
1ª COLOCAÇÃO: URSS.
2ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 11ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 49.

Nº 13.
ANO: 1988.
LOCAL: THESSALONIKI.
1ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
2ª COLOCAÇÃO: URSS.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 20ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 56.

Nª 14.
ANO: 1990.
LOCAL: NOVI SAD.
1ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
2ª COLOCAÇÃO: URSS.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 26ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 65.

Nº 15.
ANO: 1992.
LOCAL: MAMILA.
1ª COLOCAÇÃO: GEÓRGIA.
2ª COLOCAÇÃO: UCRÂNIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 35ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 62.

Nª 16.
ANO: 1994.
LOCAL: MOSCOU.
1ª COLOCAÇÃO: GEORGIA.
2ª COLOCAÇÃO: HUNGRIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 44ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 81.

Nº 17.
ANO: 1996.
LOCAL: EREVAN.
1ª COLOCAÇÃO: GEÓRGIA.
2ª COLOCAÇÃO: CHINA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 46ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 74.

Nº 18.
ANO: 1998.
LOCAL: ELISTA.
1ª COLOCAÇÃO: CHINA.
2ª COLOCAÇÃO: GEÓRGIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 52ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 72.

Nº 19.
ANO: 2000.
LOCAL: ISTAMBUL.
1ª COLOCAÇÃO: CHINA.
2ª COLOCAÇÃO: GEÓRGIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 57ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 86.

Nº 20.
ANO: 2002.
LOCAL: BLED.
1ª COLOCAÇÃO: CHINA.
2ª COLOCAÇÃO: RÚSSIA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 56ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 90.

Nº 21.
ANO: 2004.
LOCAL: CALVIÁ.
1ª COLOCAÇÃO: CHINA.
2ª COLOCAÇÃO: EUA.
COLOCAÇÃO DO BRASIL: 54ª.
NÚMERO DE EQUIPES: 87.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
XADREZ DE A À Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO.
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTMED.

ARTIGO 95 - OLIMPÍADA MUNDIAL DE XADREZ (ANO I, Nº 10. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

OLIMPÍADA MUNDIAL DE XADREZ - ESTE É O NOME ATRIBUÍDO AO CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ, POR EQUIPES. A SUA PRIMEIRA VERSÃO OCORREU EM LONDRES, NO ANO 1927, COM EQUIPES DE QUATRO (4) A SEIS (6) INTEGRANTES, SEM RESTRIÇÕES A AMADORES OU PROFISSIONAIS DO XADREZ. HOUVE OITO (8) EDIÇÕES, ANTES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E, DESDE 1950, REALIZA-SE A CADA DOIS ANOS. NÃO HÁ CONEXÃO COM OS JOGOS OLÍMPICOS, PROMOVIDOS PELO COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL, ENTRETANTO, EM 1936, A FEDERAÇÃO ALEMÃ DE XADREZ, MA ÉPOCA, NÃO INTEGRANTE DA FIDE, PROMOVEU UM DESAFIO ENTRE EQUIPES NACIONAIS, DISPUTADO EM MUNIQUE, PARA COMPLEMENTAR OS JOGOS OLÍMPICOS DE BERLIM. EM 1976, UMA ´´CONTRA-OLIMPÍADA´´, DE FORTE CONOTAÇÃO POLÍTICA E POUCA EXPRESSÃO TÉCNICA, TEVE LUGAR EM TRÍPOLI, NA LÍBIA. ATÉ 1957, OS JOGOS ERAM EXCLUSIVAMENTE MASCULINOS.
NO ANO DE 1957, FORAM CRIADAS AS OLIMPÍADAS DE XADREZ FEMININO. O BRASIL ESTEVE EM VÁRIAS EDIÇÕES, INICIANDO SUA PARTICIPAÇÃO EM BUENOS AIRES, EM 1939, NO MASCULINO E EM SKOPJE, EM 1972, NO FEMININO.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ DE A À Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO.
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTMED.

ARTIGO 94 - GRANDE MESTRE FEMININO - GMF (ANO I, Nº 10. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

GRANDE MESTRE FEMININO - TÍTULO VITALÍCIO OUTORGADO, PELA FIDE, A ENXADRISTAS DO SEXO FEMININO, QUE OBTENHAM RESULTADOS DE GMF, EM EVENTOS COBRINDO PELO EMNOSVINTE E QUATRO (24) PARTIDAS OU TRINTA (30) PARTIDAS, SE NÃO COMPREENDEREM PARTICIPAÇÕES DO TIPO ROUND ROBIN OU OLIMPÍADA MUNDIAL E, UM RATING MÍNIMO DE 2.300, NA LISTA DE RATING FIDE, CORRENTE AO TEMPO DO CONGRESSO FIDE, QUE APRECIAR A PETIÇÃO OU NO PERÍODO DE SETE (7) ANOS, A CONTAR DA DATA, DO PRIMEIRO RESULTADO SUBMETIDO. ALTERNATIVAMENTE, SERÁ ATRIBUÍDO O TÍTULO DE GMF À ENXADRISTA QUE SE CLASSIFICAR, PARA A COMPETIÇÃO DE CANDIDATAS DO CAMPEONATO FEMININO OU ALCANÇAR UM RESULTADO DE GMF, COM TREZE (13) PARTIDAS, EM OLIMPÍADA MUNDIAL, ENTRE OUTROS (FIDE, HANDBOOK, 2002).

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ DE A À Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO.
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTMED.

ARTIGO 93 - MESTRE INTERNACIONAL FEMININO (ANO I, Nº 10. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

MESTRE INTERNACIONAL FEMININO - TÍTULO VITALÍCIO OUTORGADO PELA FIDE, A ENXADRISTAS DO SEXO FEMININO, QUE OBTENHAM DOIS OU MAIS RESULTADOS DE MIF, EM COMPETIÇÕES, COBRINDO NO MÍNIMO VINTE E QUATRO (24) PARTIDAS OU TRINTA (30) PARTIDAS, SE NÃO COMPREENDER PARTICIPAÇÃO, EM EVENTOS DO TIPO OLIMPÍADA MUNDIAL OU ROUND ROBIN E, EM RATING MÍNIMO DE 2200 PONTOS, NA LISTA EM VIGÊNCIA, NA DATA DA REALIZAÇÃO DO CONGRESSO DA FIDE, QUE DELIBERAR SOBRE A TITULAÇÃO PLEITEADA OU, NO PERÍODO DE SETE (7) ANOS, A PARTIR DO PRIMEIRO RESULTADO SUBMETIDO. TAMBÉM ESTARÃO HABILITADAS AO TÍTULO, ENXADRISTAS QUE SE CLASSIFICAREM PARA O TORNEIO INTERZONAL, DO CAMPEONATO MUNDIAL FEMININO, OU QUE ALCANÇAREM O PRIMEIRO LUGAR NO CAMPEONATO CONTINENTAL FEMININO, ENTRE OUTROS CRITÉRIOS ESPECIAIS (FIDE, HANDBOOK 2002). DO BRASIL, EM ABRIL DE 2005, CONSTAVAM NA LISTA OFICIAL DA FIDE, SEIS MIF: TATIANA RATCU; MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA; JUSSARA CHAVES; JOARA CHAVES; REGINA RIBEIRO E RUTH CARDOSO.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
XADREZ DE A À Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTMED.

ARTIGO 92 - BRASILEIRAS POSSUIDORAS DO TÍTULO VITALÍCIO - MESTRE FIDE FEMININO (ANO I, Nº 10. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010).

01. TATIANA DUARTE;
02. BARBOSA SOUZA FAHAT;
03. STELA FAHAT;
04. JULIANA TERÃO;
05. TALITA CINCINATO;
PAULA DELAI.

TÍTULO VITALÍCIO OUTORGADO PELA FIDE. A ENXADRISTAS DO SEXO FEMININO, QUE TENHAM RATING FIDE DE, NO MÍNIMO 2.1OO PONTOS, APÓS HAVER DISPUTADO, PELO MENOS QUARENTA E DUAS (42) PARTIDAS. NA LISTAGEM OFICIAL DA FIDE, PARA ABRIL DE 2005, CONSTAVAM COMO MESTRES DA FIDE FEMININO, AS BRASILEIRAS CITADAS ACIMA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
XADREZ DE A À Z.
DICIONÁRIO ILUSTRADO.
RUBENS FILGUTH.
ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ (ABCX).
EDITORA ARTMED.

ARTIGO 91 - CAMPEONATOS BRASILEIROS FEMININOS DE XADREZ (ANO I, Nº 10. DE 8 A 14 DE MARÇO DE 2010) - EDIÇÃO 10, EM HOMENAGEM ÀS MULHERES.

01 . CAMPEÃ DORA DE CASTRO RÚBIO.
ANO: 1957.

02. CAMPEÃ TAYA EFERMOFF.
ANOS: 1958 E 1959.

03. CAMPEÃ DORA DE CASTRO RÚBIO.
ANOS: 1960 A 1962.

04. CAMPEÃ RUTH VOLGL CARDOSO.
ANOS: 1963 A 1968.

05. CAMPEÃ IVONE MOYSÉS.
ANOS: 1969 E 1970.

06. CAMPEÃ REGINA IMAM ALUIN.
ANO: 1971.

07. CAMPEÃ RUTH VOLGL CARDOSO.
ANO: 1972.

08. CAMPEÃ IVONE MOYSÉS.
ANO: 1973.

09. CAMPEÃ MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA.
ANO: 1975.

10. CAMPEÃ JUSSARA CHAVES.
ANO: 1976.

11. CAMPEÃ RUTH VOLGL CARDOSO.
ANO: 1977.

12. CAMPEÃ LÍGIA DE ABREU CARVALHO.]
ANOS: 1978 A 1980.

13. CAMPEÃ JUSSARA CHAVES.
ANO: 1981.

14. CAMPEÃ REGINA LÚCIA RIBEIRO.
ANO: 1982.

15. CAMPEÃ REGINA LÚCIA RIBEIRO.
ANOS: 1984 E 1985.

16. CAMPEÃ MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA.
ANO: 1986.

17. CAMPEÃ REGINA LÚCIA RIBEIRO.
ANO: 1987.

18. CAMPEÃ PALAS ATHENA VELOSO.
ANO: 1988.

19. CAMPEÃ JUSSARA CHAVES.
ANO: 1989.

20. CAMPEÃ REGINA LÚCIA RIBEIRO.
ANO: 1990.

21. CAMPEÃ JUARA CHAVES.
ANO: 1991.

22. CAMPEÃ REGINA LÚCIA.
ANO: 1992.

23. CAMPEÃ PELAS ATHENA VELOSO.
ANO: 1993.

24. CAMPEÃ TATIANA KAAWAR RATEU.
ANOS: 1994 A 1997.

25. CAMPEÃ JOARA CHAVES.
ANO: 1998.

26. CAMPEÃ PAULA FERNANDA DELAI.
ANO: 1999.

27. CAMPEÃ TATIANA KAAWAR RATEU.
ANO: 2000.

28. CAMPEÃ TATIANA PERES DUARTE.
ANO: 2001.

29. CAMPEÃ JOARA CHAVES.
ANO: 2002.

30. CAMPEÃ REGINA LÚCIA RIBEIRO.
ANO: 2003.

31. CAMPEÃ SUZANA CHANG.
ANO: 2002.

32. CAMPEÃ TATIANA PERES DUARTE.
ANO: 2005.

33. CAMPEÃ REGINA LÚCIA RIBEIRO.
ANO: 2006.

34. CAMPEÃ SUZANA CHANG.
ANO: 2007.

35. CAMPEÃ JOARA CHAVES.
ANO: 2008.

36. CAMPEÃ VANESSA FELICIANO.
ANO: 2009.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
OS MESTRES DO XADREZ.
GERSON PERES BATISTA.
JOEL CINTRA BORGES.
EDITORA UNIVERSO DOS LIVROS.

quinta-feira, 4 de março de 2010

ARTIGO 90 - CURIOSIDADE: CONTRIBUIÇÕES À EVOLUÇÃO DA RAINHA, NO TABULEIRO, ATRAVÉS DAS RAINHAS EUROPÉIAS (ANO I, Nº 009. DE 01 A 07 DE MARÇODE 2010).


FOTO 160.
RAINHA VICTÓRIA, DA INGLATERRA.


FOTO 161.
RAINHA ISABEL II, DA ESPANHA.

No século XIX, a ascensão das rainhas Isabel II (Espanha) e Victória (Inglaterra) deu força à rainha no xadrez. Hoje a peça se movimenta quantas casas quiser e é a mais ofensiva do jogo. Mas não ameaça a supremacia do rei.


Outra peça que ganhou poder foi o peão. Quando chega a ultima linha do lado do adversário, pode se trocado por qualquer peça, exceto o rei. A jogada reflete o pensamento liberal dos séculos XVIII e XIX, segundo o qual qualquer pessoa podia subir na vida, embora jamais pudesse se tornar rei.

PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/xadrez/historia-do-xadrez-3.php

ARTIGO 89 - PEQUENO ESBOÇO DA HISTÓRIA DO XADREZ (ANO I, Nº 009. DE 01 A 07 DE MARÇO DE 2010).

Muitas histórias pitorescas têm sido contadas a respeito da origem e história do xadrez. A verdade sobre sua origem é realmente desconhecida. Podemos remontar à história do jogo até 3000 anos antes de nossa era e aí perdemos o fio, como ocorre com muitos outros acontecimentos na história. O xadrez, sabemos, não foi sempre jogado como o é hoje. Na Europa, a última mudança ocorreu uns 100 anos antes. Até recentemente ele era disputado sob regras diferentes em diferentes países e entre raças diferentes, orientais e ocidentais. Anos atrás, enquanto jogava uma partida amistosa com o Emir da Transjordânia, verifiquei estar ele acostumado a fazer o roque de maneira distinta da nossa; e há pouco tempo Mir Sultan Khan, o principal enxadrista da Grã-Bretanha, embora nativo da Índia, me informou ter aprendido a jogar xadrez sob regras bastante diferentes: o roque era totalmente distinto do nosso e os peões só podiam alcançar uma casa de cada vez, enquanto em nosso xadrez os peões podem adiantar-se duas casa no primeiro lance. Sem dúvida, noutros lugares, outras diferenças existiram, mas a influência européia prevaleceu e finalmente, pode-se afirmar, o xadrez tornou-se passatempo universal sob as mesmas regras em toda parte.

Tal como é jogada atualmente, o xadrez, não há dúvida, é Medieval em seu caráter. Semelha uma guerra convencional e um jogo da corte, conforme pode ser visto pelos nomes e ação das peças. Foi jogo dos reis e hoje é o Rei dos Jogos. Os peões, pode-se dizer, são os oficiais subalternos, cobrindo e batalhando à frente da cavalaria, dos bispos e personagens da realeza. Os cavalos, bispos, rei e rainha (dama) são auto-explanatórios, enquanto as torres (ou "castles") representam as fortalezas dos nobres. Se todos esses personagens titulados desapareceram de muitos países do mundo, o xadrez permanece como um jogo de distinção social, capaz de exigir da mente humana o mais elevado esforço.

Durante muito tempo se pensou fosse o xadrez um passatempo somente para as classes privilegiadas, mas agora o jogo é defendido por educadores e filósofos como excelente treino para qualquer cabeça. É na verdade difícil jogar bem o xadrez, mas é também verdadeiramente fácil aprender os elementos constitutivos do jogo. E quando estes tiverem sido aprendidos, sua prática propiciará mais deleite e satisfação em relação a qualquer jogo conhecido pelo homem.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/xadrez/historia-do-xadrez.php

ARTIGO 88 - CHATURANGA: POSSÍVEL ORIGEM E/OU INFLUÊNCIA AO JOGO DE XADREZ ( ANO I, Nº 009. DE 01 A 07 DE MARÇO DE 2010).


XIANGGI.
FOTO 157.


SHOGI.
FOTO 158.


FOTO 159.
CAVALO DE TRÓIA.

O Xadrez é um jogo muito antigo, e não existem relatos históricos sobre sua origem, podemos então determinar a época e o local onde este jogo surgiu apenas indiretamente. Existem evidências de que o xadrez foi primeiramente inventado na China em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer durante um acampamento de inverno.

O próprio Rei Arthur é cogitado como um dos possíveis inventores do jogo.

E até mesmo a teoria de que foram os gregos no cerco à Tróia que o inventaram, possui defensores. A origem na Índia é a mais aceita, com o nome de chaturanga, sem data determinada, sabendo

Chaturanga, do sânscrito chatur, significa "quatro", e anga, significa "partes". Esse nome refere-se às quatro divisões dos exércitos da antiguidade - infantaria, cavalaria, carruagens e elefantes. O xadrez era então, claramente, um jogo de guerra. O uso da expressão sânscrita "quatro partes" também pode significar que em sua forma original o xadrez era jogado por quatro jogadores.
O chaturanga era jogado por 4 adversários, cada um com 8 peças: um rajá, um elefante, um cavalo, um navio e quatro infantes. Eles se correspondem atualmente ao rei, bispo, cavalo, torre e peões, respectivamente. A partida era jogada com dados e as peças valiam pontos quando capturadas: 5,4,3,2,1, na ordem acima citada. Depois os dados foram tirados, diminuiu-se a quantidade de jogadores para 2, que se posicionaram um defronte ao outro e as peças unificadas em cada jogador.

A palavra xadrez, em português, veio de variantes axadrez, enxadrez, acendreche, que originaram-se do sânscrito: chaturanga, no século XVI. As palavras ajedrez (espanhol), shatranj (árabe), chatrang (persa antigo), também tiveram sua origem deste mesmo termo sânscrito. A palavra italiana scacchi, a francesa échecs, e a inglesa chess, vêm da palavra árabe-persa shah (rei), que forma a expressão "shah mat" (o rei está morto, ou como conhecemos hoje xeque-mate). Em alemão Schachspiel (jogo de xadrez), tendo Schach vindo da mesma origem que do italiano, francês e inglês.

O jogo expandiu-se para a China, Coréia, Japão e Russia, atingindo depois a Escandinávia, a Alemanha e a Escócia. O jogo é mencionado na literatura chinesa escrita por volta do ano 800. Só que a forma moderna que conhecemos hoje do chaturanga (xadrez) veio por outro intinerário. Segundo o poeta persa Firdusi, o jogo teria penetrado na Pérsia (hoje Irã) por volta do ano 531 a 579 a.C..

Da Pérsia para o mundo islâmico provavelmente entre 650 e 750, tendo seu nome alterado para chatrang e depois para shatranj, pelos árabes, que tomaram dos persas, aproximadamente no ano 950 da era Cristã. Espalhando-se rápido pela Ásia e chegando à Europa durante as Cruzadas, cerca do séc. X e XI (Espanha, Itália, França, Escandinávia, Inglaterra). Nos séculos XV e XVI foram fixadas as regras atuais do jogo.

A forma atual do xadrez internacional - também conhecida como xadrez ocidental ou xadrez ortodoxo, para distingui-lo do xiangqi (xadrez chinês), shogi (xadrez japonês) e outros jogos relacionados - permaneceu completamente inalterada nos últimos 400 anos. Jogos semelhantes ao xadrez existem a milhares de anos e estão representados inclusive em antigas tumbas egípcias. Mas até hoje não foi possível estabelecer uma ligação entre essas semelhanças e o jogo como o conhecemos.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/xadrez/historia-do-xadrez-2.php

ARTIGO 87 - A HISTÓRIA DO XADREZ, INCLUINDO A DIVISÃO DA HISTÓRIA DO XADREZ, POR PERÍODOS (ANO I, Nº 009. DE 01 A 07 DE MARÇO DE 2010).

Há aproximadamente mil e quinhentos anos, na Índia, surgiu o Chaturanga, que se transformou no atual jogo de xadrez.

Por intermédio de muitas guerras e na busca por novas rotas comerciais, o xadrez foi introduzido nos países ocidentais, e na Idade Média passou por algumas metamorfoses que o conduziram à forma atual.

A característica principal do xadrez praticado na Idade Média era a profunda elitização que sofria, sendo chamado “jogo dos reis e rei dos jogos”.

Uma mudança importante se deu no século XV quando Gutenberg criou o tipo móvel, possibilitando a impressão de livros de xadrez, como é o caso do Arte breve y introduccion muy necessaria para saber jugar el Axedrez (LUCENA, 1497). A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro possui um dos poucos exemplares deste livro existentes no mundo. Com a proliferação dos livros de xadrez ocorreu a primeira democratização significativa do jogo.

A segunda democratização ocorreu na Europa do leste, já no início deste século, quando a recém-formada URSS adotou-o como complemento à educação, tornando-se hegemônica nesse esporte.

A terceira democratização iniciou-se com a revolução dos computadores e o advento da Internet, na segunda metade desse século. A partir da década de 50, na busca por construir máquinas inteligentes, ciências como Psicologia e Inteligência Artificial apresentaram estudos que aceleraram a produção de enxadristas eletrônicos culminando com o Deep Blue, que derrotou Garry Kasparov. Os softwares e hardwares a cada dia tornam-se mais poderosos e imprescindíveis aos enxadristas de alto nível.

A Internet representa o apanágio dessa terceira revolução por possibilitar o acesso quase instantâneo às informações referentes às partidas jogadas em torneios no mundo todo.

Após esta introdução abordaremos a história do xadrez mais detalhadamente focalizando escolas de pensamento, fatos e enxadristas mais importantes de cada período.



Figura 1
Aos poucos os dados foram eliminados e a forma dominante de praticar este jogo acabou sendo a de duas pessoas.
FOTO 156.

Período Antigo (até 1600). Período Moderno (de 1600 até hoje):
1. Primitivo (até 500 d. C). 1. Clássico ou Romântico (de 1600 a 1886).
2. Sânscrito (de 500 a 600). 2. Científico (de 1886 a 1916).
3. Persa (de 600 a 700). 3. Hipermoderno (de 1916 a 1946).
4. Árabe (de 700 a 1200). 4. Eclético (de 1946 até hoje).
Europeu (de 1200 a 1600).
Período Europeu (de 1200 a 1600).

HISTÓRIA DO XADREZ
A origem do xadrez é certamente o maior mistério existente no mundo. Atribui tanto a origem do xadrez ao Rei Salomão quanto aos sábios mandarins contemporâneos de Confúcio. Mas outras pessoas também atribuem a origem do xadrez aos Egípcios.

O documento mais antigo, sobre o jogo do xadrez, é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, que representa duas pessoas jogando xadrez, ou algo semelhante, data de aproximadamente 3000 anos antes da era cristã.

Segundo alguns historiadores do mais autorizados, que se dedicaram ao assunto, parece que seu berço foi a Índia, aonde teria surgido por volta do século V ou VI de nossa era, derivado de antiqüíssimo jogo hindu que é conhecido por "Chaturanga", isto é 4 lados. Daí teria passado à Pérsia aonde foi buscar o mundo islâmico, que por sua vez o transmitira à Europa por duas vias distintas: Segundo uns, pela invasão muçulmana da Península Ibérica, e segundo outros, durante seu confronto Ocidente-Oriente quando da Primeira Cruzada.

No Brasil, o jogo existe desde 1808, quando D. João VI ofereceu a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, um exemplar do primeiro trabalho impresso sobre a matéria, de Autoria de Lucena.

Pequeno esboço da história do xadrez
Muitas histórias pitorescas têm sido contadas a respeito da origem e história do xadrez. A verdade sobre sua origem é realmente desconhecida. Podemos remontar à história do jogo até 3000 anos antes de nossa era e aí perdemos o fio, como ocorre com muitos outros acontecimentos na história. O xadrez, sabemos, não foi sempre jogado como o é hoje. Na Europa, a última mudança ocorreu uns 100 anos antes. Até recentemente ele era disputado sob regras diferentes em diferentes países e entre raças diferentes, orientais e ocidentais. Anos atrás, enquanto jogava uma partida amistosa com o Emir da Transjordânia, verifiquei estar ele acostumado a fazer o roque de maneira distinta da nossa; e há pouco tempo Mir Sultan Khan, o principal enxadrista da Grã-Bretanha, embora nativo da Índia, me informou ter aprendido a jogar xadrez sob regras bastante diferentes: o roque era totalmente distinto do nosso e os peões só podiam alcançar uma casa de cada vez, enquanto em nosso xadrez os peões podem adiantar-se duas casa no primeiro lance. Sem dúvida, noutros lugares, outras diferenças existiram, mas a influência européia prevaleceu e finalmente, pode-se afirmar, o xadrez tornou-se passatempo universal sob as mesmas regras em toda parte.

Tal como é jogada atualmente, o xadrez, não há dúvida, é Medieval em seu caráter. Semelha uma guerra convencional e um jogo da corte, conforme pode ser visto pelos nomes e ação das peças. Foi jogo dos reis e hoje é o Rei dos Jogos. Os peões, pode-se dizer, são os oficiais subalternos, cobrindo e batalhando à frente da cavalaria, dos bispos e personagens da realeza. Os cavalos, bispos, rei e rainha (dama) são auto-explanatórios, enquanto as torres (ou "castles") representam as fortalezas dos nobres. Se todos esses personagens titulados desapareceram de muitos países do mundo, o xadrez permanece como um jogo de distinção social, capaz de exigir da mente humana o mais elevado esforço.

Durante muito tempo se pensou fosse o xadrez um passatempo somente para as classes privilegiadas, mas agora o jogo é defendido por educadores e filósofos como excelente treino para qualquer cabeça. É na verdade difícil jogar bem o xadrez, mas é também verdadeiramente fácil aprender os elementos constitutivos do jogo. E quando estes tiverem sido aprendidos, sua prática propiciará mais deleite e satisfação em relação a qualquer jogo conhecido pelo homem.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
geocities.yahoo.com.br

História do Xadrez
O jogo de Xadrez é um dos jogos ou família de jogos mais populares do mundo. Jogado ao redor de todo o globo, encontra variações históricas e regionais, mas princípios que se repetem.

Entre esses princípios temos:
tabuleiro quadriculado
peças de hierarquia e movimentos diferentes
igualdade de material
captura de peças por substituição
o objetivo ou um dos objetivos é capturar a principal peça adversária

As primeiras referências ao jogo de Xadrez, datam do século VII, do norte da Índia. Aparentemente o tabuleiro quadriculado já era conhecido muitos séculos antes e utilizado para um jogo de dados. Mas é do século VII a citação mais antiga de um jogo que se assemelha com o Xadrez, embora o jogo possa ser mais antigo do que isso.

Era chamado de Chaturanga, ou dividido em quatro, e nele quatro exércitos se enfrentavam no tabuleiro, cada um composto de rei (rajá), elefante, cavalo e barco (ou carruagem) além da infantaria. Em uma de suas versões, um dado determinava qual peça deveria ser movida.

Documentos testemunham a presença de um jogo semelhante na China, dois séculos mais tarde. Não se sabe se o jogo chinês evoluiu do Chaturanga ou se ambos vieram de um ancestral comum. É até possível que o Chaturanga tenha vindo do jogo chinês, embora a maioria dos especialistas não aceite essa tese.

Da Índia o jogo percorreu um longo caminho até chegar à Europa. Passou pela Pérsia (atual Irã), onde ganhou o nome de Chatrang e algumas modificações. Quando os árabes conquistaram a Pérsia alguns séculos mais tarde, levaram o jogo. Foi entre os árabes que o então chamado Shatranj conheceu um verdadeiro desenvolvimento.

O Xadrez chegou na Europa Medieval possivelmente por intermédio do mundo islâmico via Espanha e Itália, embora isso não seja certo. Espalhou-se por diversas regiões, tomando caminhos diferentes de desenvolvimento e dando origem a inúmeras variantes regionais. Foi só por volta do século XVIII que o Xadrez chegou a sua forma “definitiva”, da maneira como é jogado até hoje.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
www.ludomania.com.br

HISTÓRIA Do XADREZ.

AS ORIGENS DO XADREZ.

As verdadeiras origens do xadrez estão encobertas pelas brumas da pré-história. Isso é bom. Permite-nos dizer qualquer coisa que quisermos sobre como o jogo começou sem medo de cairmos em contradição. O xadrez, ou um jogo muito parecido com ele, originou-se no norte da Índia por volta de 600 d.C. e, finalmente, migrou para Europa através da China e da Pérsia (atual Irã). O antigo jogo baseava-se na estrutura dos exércitos da Índia e de fato era passatempo para os governantes.

Não há dúvida de que este jogo, então chamado chaturanga, era muito parecido com o atual xadrez. Utilizava-se um tabuleiro oito por oito com seis tipos diferentes de peças. Algumas pessoas acham que originalmente talvez envolvesse o uso de dados, os quais determinavam qual a peça a ser movida e assim por diante. Essa especulação parece basear-se em pouco mais do que a coincidência de haver seis tipos de peças e seis números nos dados. É bem mais provável que os governantes preferissem em que pudessem exercitar pleno controle sobre seus exércitos, assim como fariam no campo de batalha.

O exército indiano era conduzido pelo rajá (rei) e seu conselheiro-chefe, o mantri, às vezes chamado de vizir. O exército era representado pela infantaria, cavalaria, carros de guerra e elefantes. É claro que não se pode passar o tempo todo fazendo guerra, portanto, deve ter sido divertido para a realeza indiana fingir que estava travando uma guerra quando não estava engajada numa batalha de verdade.

Na época em que o jogo chegou à Europa, havia consideravelmente mudado e continuou a mudar até o final do século XV. As mudanças basicamente alteraram o jogo a fim de torná-lo mais familiar para os europeus. O rajá virou rei, o mantri virou dama, a infantaria, peões; a cavalaria, cavalos; os carros de guerra, as torres; e os elefantes, os bispos (nota: em chinês, a pronúncia da palavra "bispo" é a mesma da palavra "elefante", que é uma coincidência e tanto). O jogo permaneceu essencialmente estável desde aquele tempo. Nos dias de hoje, o xadrez é jogado no mundo inteiro com as mesmas regras sob o controle de Fédération Internationale des Échecs (FIDE), a dominação francesa para a Federação Internacional de Xadrez.

UMA HISTÓRIA DE XADREZ.
"Era uma vez um Rajá, que reinava na Índia. Arrogante e cruel, sua grande paixão era as guerras que travava com os Estados vizinhos.

Um dia, entediado, pois não havia mais ninguém a combater, chamou ele os brâmanes da sua corte, e ordenou-lhes que inventassem algo capaz de distraí-lo nestes períodos de inatividade militar.

Um brâmane, que era sábio, imaginou então um jogo que representasse a própria guerra, com dois exércitos, um de cada lado do tabuleiro, que representaria o campo de batalha. Cada exército era composto de: - elefantes, a força máxima das guerras naquela época, cavalos, que representariam a Cavalaria, barcos, que representariam a Marinha, e os peões, que representariam a Infantaria.

No centro de cada exército o brâmane colocou um Rajá, mas, como na vida real, este monarca era uma peça fraca, sem importância a não ser simbólica, pois com a captura do Rei o país era vencido. E para preservar este Chefe da Nação, o brâmane colocou no tabuleiro ao seu lado um "firz" que significa "conselheiro", a peça mais poderosa no tabuleiro, que dirige os ataques e defesas, como comandante supremo da guerra, e protege o Rei até a morte.

E ao pequeno e humilde soldado-peão, o brâmane deu a possibilidade de realizar o eterno sonho de todos os plebeus do mundo – de transformar-se em príncipe ao atingir a oitava casa do tabuleiro, e com esta transformação, salvar o Rei e a sua Pátria!

Como no decorrer do jogo cada adversário pode fazer um só lance e deve esperar pela resposta do parceiro, o brâmane procurou com isso ensinar ao Rajá a virtude de que ele carecia: a paciência. E sendo o jogo uma luta das Idéias, - procurou também despertar-lhe a atenção e respeito pela opinião alheia.

O Rajá ficou tão encantado com o jogo que ofereceu ao brâmane a escolha de qualquer recompensa que desejasse. E o sábio pediu apenas que lhe desse a quantia de arroz colocado no tabuleiro de xadrez da seguinte forma: na primeira casa - 1 grão, na segunda – 2 grãos, na terceira – 4 grãos, na quarta o dobro de 4 e assim por diante, até atingir a última casa.

O Rajá riu da modéstia do brâmane e recebeu mais uma lição: quando os grãos de arroz foram contados, ao atingir apenas a metade do tabuleiro, todo o arroz do país estava esgotado! E viu-se que não era possível esta recompensa, porque o número de grãos era de ....

....18.446.744.073.709.551.615!

Sábio não!

Mas isso não passa de uma lenda, a verdadeira história do xadrez ninguém conhece ao certo. Mas pelo menos sabe-se que ele já existe a mais de 2.000 anos, pois há indícios arqueológicos nas câmaras mortuárias do Egito. Também sabe-se que na Idade Média o xadrez era praticado nas cortes reais.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
www.clubedexadrez.com.br

História do Xadrez
Há aproximadamente mil e quinhentos anos, na Índia, surgiu o Chaturanga, que se transformou no atual jogo de xadrez.

Por intermédio de muitas guerras e na busca por novas rotas comerciais, o xadrez foi introduzido nos países ocidentais, e na Idade Média passou por algumas metamorfoses que o conduziram à forma atual.

A característica principal do xadrez praticado na Idade Média era a profunda elitização que sofria, sendo chamado “jogo dos reis e rei dos jogos”.

Uma mudança importante se deu no século XV quando Gutenberg criou o tipo móvel, possibilitando a impressão de livros de xadrez, como é o caso do Arte breve y introduccion muy necessaria para saber jugar el Axedrez (LUCENA, 1497). A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro possui um dos poucos exemplares deste livro existentes no mundo. Com a proliferação dos livros de xadrez ocorreu a primeira democratização significativa do jogo.

A segunda democratização ocorreu na Europa do leste, já no início deste século, quando a recém-formada URSS adotou-o como complemento à educação, tornando-se hegemônica nesse esporte.

A terceira democratização iniciou-se com a revolução dos computadores e o advento da Internet, na segunda metade desse século. A partir da década de 50, na busca por construir máquinas inteligentes, ciências como Psicologia e Inteligência Artificial apresentaram estudos que aceleraram a produção de enxadristas eletrônicos culminando com o Deep Blue, que derrotou Garry Kasparov. Os softwares e hardwares a cada dia tornam-se mais poderosos e imprescindíveis aos enxadristas de alto nível.

A Internet representa o apanágio dessa terceira revolução por possibilitar o acesso quase instantâneo às informações referentes às partidas jogadas em torneios no mundo todo.

Após esta introdução abordaremos a história do xadrez mais detalhadamente focalizando escolas de pensamento, fatos e enxadristas mais importantes de cada período.

Divisão da História do Xadrez por Períodos
Período Antigo (até 1600) Período Moderno (de 1600 até hoje)
1. Primitivo (até 500 dC) 1. Clássico ou Romântico (de 1600 a 1886)
2. Sânscrito (de 500 a 600) 2. Científico (de 1886 a 1916)
3. Persa (de 600 a 700) 3. Hipermoderno (de 1916 a 1946)
4. Árabe (de 700 a 1200) 4. Eclético (de 1946 até hoje)
Europeo (de 1200 a 1600)

PERÍODO ANTIGO (até 1600).

PERÍODO PRIMITIVO (até 500 dC).
O Período Primitivo da história do xadrez não pode ser estudado sem um conhecimento prévio de outros jogos de tabuleiro. É necessário observar os jogos que existiam antes do xadrez aparecer, e somente depois é possível entender as fontes e razões que fizeram surgir o xadrez. Hoje, historiadores do xadrez como Yuri Averbach, acreditam na possibilidade do xadrez ter evoluído de um jogo de corrida, embora essa questão esteja longe de ser consensual.

PERÍODO SÂNSCRITO (de 500 a 600).
É geralmente aceito que é o ancestral do xadrez mais antigo conhecido surgiu na Índia entre os séculos VI e VII da era cristã e chamava-se Chaturanga (jogo dos quatro elementos). Era praticado tanto por duas como por quatro pessoas. Descreveremos a forma para quatro pessoas. Cada jogador possuía oito peças: um Ministro (hoje Dama), um Cavalo, um Elefante (hoje Bispo), um Navio (mais tarde uma Carruagem e hoje a Torre) e quatro Soldados (atualmente os Peões). A arrumação das peças era feita como mostra a Figura 1. O tabuleiro era monocromático (de uma só cor) e as peças dos quatro jogadores diferenciavam-se pelas cores vermelha, verde, negra e amarela. A peça a ser movimentada era definida por um lance de dados.

PERÍODO PERSA (de 600 a 700).
Por volta do século VII o xadrez chegou na Pérsia e passou a ser chamado Chatrang, sendo mencionado em muitos textos deste período. As primeiras peças de xadrez descobertas também datam desta época.

PERÍODO ÁRABE (de 700 a 1200).
Com a Pérsia sendo conquistada pelos árabes o jogo passou a ser chamado de Shatranj. Logo se tornou muito popular no mundo árabe e surgiram os primeiros grandes jogadores que desenvolveram a teoria e chegaram inclusive a praticá-lo às cegas. Os árabes difundiram o xadrez pelo norte da África e Europa, através invasão da Espanha.

PERÍODO EUROPEU (DE 1200 A 1600).
Por volta do século IX o xadrez foi introduzido na Europa pela invasão da Espanha pelos Mouros, e no século XI já era amplamente conhecido no velho mundo.

No século XIII as casas do tabuleiro passaram a ser dividas em duas cores para facilitar a visualização dos enxadristas.

Por volta de 1561 o padre espanhol Ruy Lopez de Segura, que foi o melhor jogador deste período, propôs a utilização do roque. Esta alteração será aceita na Inglaterra, França e Alemanha somente 70 anos depois. O movimento En Passant já era usado em 1560 por Ruy Lopez, embora não se conheça seu criador. O duplo avanço do peão em sua primeira jogada surgiu em 1283, em um manuscrito europeu.

Mas uma das principais alterações aconteceu aproximadamente em 1485, na renascença italiana, surgindo o xadrez da “rainha enlouquecida”. Até esta época não existia ainda a peça rainha, e em seu lugar havia uma chamada Ferz, que era uma espécie de Ministro. Ele, que só podia deslocar-se uma casa por vez pelas diagonais, transformou-se em Dama (Rainha) ganhando o poder de mover-se para todas as direções.

Os Bispos, que se moviam em diagonal duas casa, passaram a ter também mais liberdade movendo-se por todas as casas livres da diagonal. Os Peões que chegassem à última fila seriam promovidos a uma peça já capturada. Atualmente os Peões podem ser promovidos a Dama, Torre, Bispo ou Cavalo.

PERÍODO MODERNO (de 1600 até hoje)
Período Clássico ou Romântico (de 1600 a 1886)
Este período é caracterizado principalmente por uma preponderância do elemento criativo, sobre o esportivo. Não bastava ganhar, mas tinha que ser feito com estilo. O jogo aberto, com ataque rápido e fulminante cheio de belas combinações, foi marca registrada do movimento.

Nomes como Greco, Stamma, Philidor, Deschapelles e Laboudonnais são alguns dos precursores do movimento, mas é através de Staunton, Anderssen e Morphy que o movimento chegou a maturidade.

Em 1851 foi realizado o primeiro Torneio Internacional durante a Exposição Universal de Londres, e foi vencido pelo alemão Adolf Anderssen.

Morphy foi o melhor jogador deste período e suas contribuições para o desenvolvimento do xadrez são indeléveis

PERÍODO CIENTÍFICO (de 1886 a 1946).
Este período foi marcado pelas idéias de Wilhelm Steinitz que lançou as bases do xadrez moderno. Suas idéias estão incorporadas no que chamamos hoje de o xadrez posicional, e por isso é considerado uma espécie de Aristóteles do xadrez. RETI expressa bem as diferenças entre as escolas Romântica e Científica quando analisa os estilos de Morphy e Steinitz:

Morphy era muy superior a sus coetáneos en las partidas abiertas, ya que había descubierto el secreto siguiente: el desarrollo acelerado de las piezas constituye el punto decisivo. Las partidas cerradas eran su lado débil, y en ellas no superaba a los maestros de su tiempo. Cerradas eran casi todas las partidas que perdió Morphy. A otro jugador le tocaba revelarnos nuevos conocimientos en este campo: Wilhem Steinitz. Steinitz sabía que las posiciones cerradas no dependen tanto del desarrollo de las piezas como de ciertas ventajas posicionales duraderas. Estas se caracterizan a través del material existente en el tablero y de la estructura de peones. (RETI, 1985, p. 27).

Os planos de Steinitz são novos, baseados no acúmulo de pequenas vantagens que o adversário cede, onde se consideradas separadamente, nada representam, mas acumuladas podem constituir uma vantagem decisiva. Um dos méritos de Steinitz foi perceber que uma partida de xadrez gira em torno de um delicado equilíbrio de forças.

Para conseguir vantagem em um desses elementos (Tempo, Espaço e Matéria), deve-se ceder algum outro tipo de vantagem de igual ou aproximado valor. Em outras palavras, nada se obtém grátis em uma partida bem equilibrada de xadrez. Steinitz foi campeão mundial por 28 anos, de 1866 a 1894.

Emanuel Lasker, que derrotou Steinitz, foi também uma figura singular do xadrez. Doutor em filosofia e matemático, via o xadrez como uma constante luta de duas vontades. Também como Steinitz procurou desvendar os princípios fundamentais que regem a conduta da partida de xadrez, mas posicionou o escopo de sua análise tanto na técnica quanto nas idiossincrasias do enxadrista. O seu estilo, que consistia em desequilibrar a posição nem sempre realizando as melhores jogadas, mas sim o lance mais desagradável para cada adversário, recebeu o nome de Escola Psicológica.

Após manter-se como Campeão Mundial por 27 anos, de 1894 a 1921, Lasker perdeu o título para o cubano José Raul Capablanca.

Capablanca, mestre do xadrez posicional, foi um dos melhores jogadores de todos os tempos. Aprendeu o jogo aos quatro anos e demonstrou uma aptidão natural para o xadrez jamais vista. Era praticamente imbatível e não perdeu nenhuma partida oficial de 1915 a 1924, mas enfim perdeu o título mundial em 1927 para Alexander Alekhine.

Para Capablanca cada partida era única e cada lance que executava tinha significação particular. Ao contrário do princípio de Morphy que estabelecia para a abertura o desenvolvimento de uma peça em cada lance, sua teoria era que uma peça deve ser jogada quando e onde seu desenvolvimento se encaixe no plano de jogo que o enxadrista tem em mente.

PERÍODO HIPERMODERNO (de 1916 a 1946).
Com a descoberta das leis que governam o jogo posicional o xadrez passou por um período um pouco engessado, onde os dogmas clássicos deveriam ser sempre observados. Foi então que jovens talentosos enxadristas como Alekhine, Reti, Bogoljubow e Breyer ousaram questionar estes dogmas.

Tal diferencia se esclarece cuando observamos que las leyes naturales tienen una aplicación universal, mientras que los principios estratégicos generales del ajedrez constituyen axiomas prácticos que en el algunos casos tienen sus excepciones. Sucede lo mismo con los principios de ajedrez que con las reglas universales de conducta en la vida: no basta con que el hombre actúe invariablemente de acuerdo con los más reconocidos principios para que se convierta forzosamente en un individuo de grandeza sin igual. (RETI, 1985, p. 65).

Em 1924, foi fundada em Paris a Fédération Internationale des Échces (FIDE). Com 156 federações nacionais filiadas representando mais de cinco milhões de jogadores registrados é uma das maiores organizações esportivas mundiais reconhecidas pelo International Olympic Committee (IOC).

PERÍODO ECLÉTICO (a partir de 1946).
Este período é caracterizado pela incorporação e refinamento dos princípios descobertos anteriormente. Os Grandes Mestres deste período são exímios tanto na tática quanto na estratégia, embora muitas vezes seu estilo possa pender para o jogo posicional ou tático.

Com a morte de Alekhine em 1946 o título mundial ficou vago e a FIDE passou a regulamentar a disputa pelo título, sendo que a primeira aconteceu em 1948 e foi vencida por Mikhail Botvinnik (Rússia). Os campeões a partir daí foram os seguintes foram: Vasily Smyslov (Rússia), Mikhail Thal (Letônia), Tigran Petrossian (Armênia), Boris Spassky (Rússia), Bobby Fischer (EUA), Anatoly Karpor (Rússia), Garry Kasparov (Azerbaijão), Alexander Khalifman (Rússia), Viswanathan Anand (Índia), Ruslan Ponomariov (Ucrânia) que é o mais jovem campeão mundial da história.

No campo escolar um ponto importante deve ser assinalado. Em 1986 a FIDE e a UNESCO criaram o Committee on Chess in Schools (CCS) que tem um importante papel na difusão do ensino e na democratização do xadrez enquanto instrumento pedagógico.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
www.cex.org.br