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RESPEITE AS CRIANÇAS!

RESPEITE AS CRIANÇAS!
AS CRIANÇAS NÃO SÃO LIXO.




FUNDAÇÃO DO CLUBE DE XADREZ SANTO ANTÔNIO DE JESUS (BAHIA):

06.04.2002.

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438 FOTOS E IMAGENS.

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domingo, 31 de janeiro de 2010

ARTIGO 50 - CURIOSIDADE: UM CONTRA VÁRIOS (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

O Xadrez é a única modalidade esportiva que permite a uma pessoa enfrentar grande número de adversários ao mesmo tempo, em condições de aproximada igualdade.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 49 - CURIOSIDADE: XADREZ, ÚNICO ESPORTE COM IGUALDADES TÉCNICAS DE COMPETIÇÃO ENTRE OS SEXOS (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

O Xadrez é o único esporte em que uma mulher conseguiu conquistar um campeonato numa competição mista contra homens. Trata-se da campeã húngara Judit Polgar, considerada a melhor jogadora de todos os tempos.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 48 - CURIOSIDADE: ATLETAS DO ANO, ENTRE TODAS AS MODALIDADES ESPORTIVAS, NA EX - URSS (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

Na década de 1980, na ex-URSS, por duas vezes um jogador de Xadrez foi eleito atleta do ano, destacando-se entre praticantes de todas as outras modalidades. Foram eles: Anatoli Karpov (1981) e Garry Kasparov (1985).

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 47 - CURIOSIDADE - O CAMPEÃO NACIONAL MAIS JOVEM (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

O campeão nacional absoluto mais jovem de todos os tempos e de todas as modalidades esportivas é um jogador de Xadrez. Trata-se do peruano Júlio Granda Zuñinga, campeão nacional aos 6 anos de idade.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 46 - CURIOSIDADE: NÚMERO DE VARIANTES APÓS OS 10 PRIMEIROS LANCES, ACRESCENTADOS 40 LANCES (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

Os dez primeiros lances. Para os 40 lances seguintes de um jogo inteiro, o número é estimado em 25 x 10 elevado a 115 potência. Total: 250 acrescentados 115 zeros.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 45 - CURIOSIDADE: O XADREZ, A MÚSICA E A MATEMÁTICA TÊM ALGO EM COMUM.

O Xadrez, a Música e a Matemática são os únicos setores da atividade humana em que se conhecem casos de crianças prodígio.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 44 - CURIOSIDADE: O FINAL DE PARTIDA COM O REI E UMA DAMA (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

Um final de partida com o rei e a dama pode formar 364 posições diferentes de mate.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 43 - CURIOSIDADE: FINAL DE PARTIDA COM O REI E UMA TORRE (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

Um final de partida com o rei e a torre pode formar 216 posições diferentes de mate.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIAS:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 42 - CURIOSIDADE: CÁLCULOS MATEMÁTICOS A RESPEITO DO REI (ANO I, Nº 005. DE 1 A 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

Cálculos matemáticos estabelecem que o rei, partindo da sua casa inicial (e1) e seguindo o caminho mais curto, ou seja, em 07 lances, pode atingir a oitava (8ª)casa (e8) de 393 modos diferentes.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/curiosidades.htm

ARTIGO 41 - REUNIÃO DOS MEMBROS DO CXSAJBA E SBAS (ANO I, Nº 005. DE 1 À 7 DE FEVEREIRO DE 2010).

INTERIOR DA SEDE DA SOCIEDADE BENEFICENTE DOS ARTISTAS SANTOANTONIENSES, NA CIDADE SANTO ANTÔNIO DE JESUS, BAHIA, BRASIL.
FOTOS 123 A 125.






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FOTOS 116 A 122

APÓS A PRIMEIRA REUNIÃO DO CXSAJBA NA SEDE DA SBAS - SOCIEDADE BENEFICIENTE DOS ARTISTAS SANTOANTONIENSES, NO DIA 28 DE JANEIRO DE 2010, OS ENXADRISTAS APARTICIPARAM DAS PRIMEIRAS PARTIDAS NA SEDE DA SBAS, NA MESMA DATA CITADA (28.01.2010).













OBSERVAÇÃO: NESTA CONFRATERNIZAÇÃO ENXADRÍSTICAS, INFELIZMENTE, NÃO CONSTA A FOTO, QUE REGISTRA AS PARTIDAS DO INSPETOR JACKSON ALVES (P.R.F.) E O PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
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FOTOS 107 À 115.
FOTOS DA PRIMEIRA REUNIÃO DO CXSAJBA, NA SEDE DA SBAS - SOCIEDADE BENEFICENTE DOS ARTUSTAS SANTOANTONIENSES, LOCALIZADO NA PRAÇA RENATO MACHADO (ANTIGO JARDIM VELHO), MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS, BAHIA, BRASIL.



















Quita-feira, 28 de Janeiro de 2010, às dezenove horas, na gestão do Médico, Dr. Adalberto Cerqueira Freitas, aconteceu a reunião dos membros do CXSAJBA (Clube de Xadrez Santo Antônio de Jesus) e os membros da SBAS (Sociedade Beneficente dos Artistas Santoantonienses), que abordaram os assuntos:
- Síntese da História da SBAS;
- Síntese da História do CXSAJBA;
- Acerto do espaço da sede do SBAS ser compartilhado com o CXSAJBA, passando a ser a sede das duas entidades civis, situadas na Travessa 15 de Novembro, em frente à praça Renato Machado (também conhecido como ´´Jardim Velho``, em Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil;
- Proposta aceita por unanimidade, dos membros do CXSAJBA contribuirem com uma mensalidade, com o propósito de contribuir com os gastos da sede, como luz e água. O valor ainda não foi determinado;
- Aulas de Xadrez, todas as Quintas-Feiras e Sextas-Feiras, às dezenove horas, sendo que às Quintas-Feiras, serão proferidas as aulas, pelo Promotor de Justiça, Dr. Julimar Barreto e, às Sextas - Feiras, pelo Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez);
- A possibilidade de marcar uma data, para avaliar a possibilidade do espaço da SBAS tornar-se sede da ALER (Academia de Letras do Recôncavo Baiano).
- Os membros presentes da SBAS, na reunião:
- Os membros presentes do CXSAJBA, na reunião:
a)O Médico, Dr. Adalberto Cerqueira Freitas;
b) O Promotor de Justiça, Dr. Julimar Barreto;
c) O Policial Rodoviário Federal, o Inspetor Dr. Jackson;
d) O Imortal da Academia de Letras do Recôncavo, Veneríssimo Hélio Valadão;
e) O Professor Fábio Motta (Árbitro de Xadrez);
f) O Funcionário Público Municipal, Sr. Marcos Reis;
g) O Presidente do Partido, Sr. Toneto.
Quando a reunião acabou chegaram:
h) Os jovens enxadristas talentosos: Osmário Andrade e Cosme;
i) O Professor Universitário de Geografia Djalma Vila Góis;
j) O Arquiteto, Dr. Jorge Galvão.
- Após a reunião aconteceram algumas partidas de xadrez, num momento de confraternização.
- uma noite proveitosa, que torna-se um marco para as duas instituições filantrópicas (SBAS e CXSAJBA), que têm tudo para crescerem e progredirem.
- Sexta-Feira, dia 29 de Janeiro de 2010, às 19 horas, foi realizada a primeira aula de Xadrez, na sede da SBAS.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ARTIGO 40 - LEONARDO DA VINCI E O JOGO DE XADREZ (ANO I, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).

Não faz muito tempo, um dos livros sobre xadrez mais conhecidos do mundo era apenas uma lenda. Ele se chama De Ludo Schaccorum, título em latim para “Sobre o jogo do xadrez”, e foi escrito por volta de 1500 pelo matemático italiano Luca Pacioli (1445-1517). Ao ser encontrado, no norte da Itália, o livro trouxe uma revelação: desenhos de Leonardo da Vinci (1452-1519). Amigo de Pacioli, ele esboçou algumas das ilustrações de tabuleiros.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://historia.abril.com.br/cotidiano/descobertas-monstro-arquitetura-romana-xadrez-cirurgia-grega-436015.shtml

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

ARTIGO 39 - O INTELECTO DO XADREZ - POR BENEDITO VELLOSO JÚNIOR (ANO I, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).


FOTO 106.

O intelecto do xadrez - por Benedito Velloso Júnior
Introdução

Xadrez?

Não é um jogo de velhos? Intelectuais? Gênios?

As partidas não perduram dias, às vezes meses? Um lance não demora horas?

Tudo isto é falso! Mitos como os acima causam um receio natural àqueles que se propõem a aprender xadrez. E muitos jogadores ajudam a manter o mito – quem não gosta de ser chamado de gênio?

Acima de tudo, xadrez pode ser, e é, divertido! Mais do que as conhecidas vantagens que vêm da sua prática, milhões de jogadores em todo o mundo divertem-se com este jogo milenar.


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Mas o que é o xadrez? E o que as pessoas vêem nele?

O xadrez tem muitas facetas. Pode ser definido como uma mistura de jogo, arte, esporte e ciência.

Jogo: porque confronta dois adversários em um tabuleiro, com forças iguais de cada lado com o objetivo de se destruírem. Não há o elemento sorte, mas sempre há a incerteza sobre o que o adversário irá fazer.

Arte: porque as posições e seqüências de lances em uma partida podem criar uma composição artística com belas conotações estéticas. Cada jogador imprime no seu estilo de jogo parte de seu Eu, expressando artisticamente sua criatividade. Uma partida de xadrez pode ser anotada e reproduzida, eternizando-se sua apreciação como obra de arte através dos tempos.

Esporte: porque nas competições os jogadores medem suas forças, e na partida vence quem jogou melhor. Existe sim uma limitação no tempo das partidas, e os jogadores são pressionados a acharem a melhor solução para seus lances constantemente. Uma partida decisiva acarreta até perda de peso dos jogadores, pela tensão e esforço requeridos!

Ciência: porque em competições é necessário estudar e preparar-se antes das partidas, e aprender com a análise após jogá-las. É impossível esgotar-se as permutações possíveis no xadrez. Os lances possíveis no xadrez são estimados por matemáticos na ordem de 10 elevado a 120! O número de átomos estimados no universo é de “somente” 10 elevado a 80. Assim, a incerteza faz parte do xadrez, e não há partidas iguais. A teoria auxilia os jogadores a encontrar os melhores planos, no entanto não há, nem nunca haverá uma “receita de bolo” para a vitória.

No prefácio de sua obra prima, A Aventura do Xadrez, o grande mestre americano Edward Lasker conta que certa vez perguntou a diversas pessoas por que eram apaixonadas pelo jogo.

Dois líderes comerciais disseram que era porque o xadrez limita o elemento sorte e acentua a importância do planejamento.

Um músico respondeu que para ele o xadrez era como a própria vida: ensinava-o a coordenar a razão com o instinto.

Um matemático apreciava o elemento estético do jogo; encontrava numa série de movimentos sutis a mesma emoção que lhe proporcionava um belo teorema.

Um famoso filósofo admitiu que seu gosto pelo jogo envolvia um paradoxo. Teoricamente um filósofo podia admirar o xadrez porque nele nada é deixado à sorte, e nele a razão e a lógica triunfam. No entanto repetidas vezes, depois de ter feito o máximo para encontrar o lance mais vigoroso, seu próprio raciocínio demonstrava-se indigno de confiança. Sua conclusão era a de que gostava do xadrez por suas incertezas. Para ele o jogo tinha o encanto do imprevisto.


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Muita gente joga? Onde e como começou o xadrez?


A FIDE, entidade internacional que congrega as Federações de xadrez de cada país, só perde para a FIFA em número de países filiados. Milhões jogam xadrez, e sua prática ocorre em todo o mundo. Há constante disputa de torneios e campeonatos. No Brasil, o xadrez é regido pela CBX – Confederação Brasileira de Xadrez.

Ninguém sabe ao certo onde e como começou o xadrez. Há um consenso no sentido de que tem origem provavelmente na Pérsia (atual Irã), há milhares de anos. Suas regras foram mudadas no decorrer dos séculos, e foram uniformizadas nos últimos três séculos.

Há uma lenda sobre a origem do xadrez, recontada por Malba Tahan em seu excelente livro “O Homem que Calculava”. Um rei perdeu seu filho, e com isso ficou inconsolável. Descuidou-se da administração do reino, e os ministros ficaram preocupados. O problema foi resolvido quando um súdito criou o xadrez e ofereceu-o ao rei. O xadrez fez tanto sucesso, que o rei propôs ao súdito recompensá-lo com até metade do reino. Inicialmente o súdito recusou, mas ante a insistência do soberano pediu-lhe que o recompensasse com arroz. Um grão pela primeira casa do tabuleiro, dois, pela segunda, quatro pela terceira, e assim em diante até a 64ª casa. O rei riu-se da proposta, mas aceitou-a. Porém, ao pedir aos seus matemáticos que determinasse qual a quantidade que devia ao súdito, ficou perplexo ao saber que todos os campos da Índia, semeados durante séculos, não seriam capazes de produzir a montanha de arroz prometida, que seria muito maior que o Everest!


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Tudo isto é interessante. Porém o que diferencia o xadrez de outros jogos?


Há fascinantes semelhanças entre o xadrez, a música e a matemática. Somente nestes três ramos do conhecimento humano são conhecidas crianças prodígio. Mozart compôs um minueto aos quatro anos. Gauss, antes de saber ler e escrever corrigiu uma soma comprida que viu o pai fazer. Capablanca era criança quando foi campeão nacional de xadrez em Cuba. O fato de crianças jamais terem produzido uma obra-prima na pintura, na escultura, ou na literatura parece muito natural, quando consideramos sua limitada experiência de vida. Na música, xadrez e na matemática, aquela experiência não é necessária. Ali as crianças podem brilhar, porque os dotes nativos e a criatividade são os fatores dominantes. As permutações de posições e as combinações possíveis do xadrez são virtualmente infinitas.

Ainda, o xadrez não discrimina idade, raça, nem educação. Planinc era um mecânico iugoslavo, que aprendeu xadrez já homem feito. A seguir entrou em um torneio aberto em seu país, e foi vencendo sucessivamente todas as partidas! Neste torneio fez as normas de mestre e grande mestre internacional, que lhe foram posteriormente concedidos. As três jovens irmãs húngaras Zsuzsa, Sofia e Judit são grandes mestras internacionais de destaque. Judit foi a mais jovem grande mestra absoluta, demolindo façanhas anteriores de Fischer e Kasparov. Vassily Smyslov foi campeão mundial nos anos 50. Aos 63 anos de idade chegou à semifinal classificatória para o Campeonato Mundial de 1984; em 1994 venceu importante torneio em Mônaco. Viktor Kortchnoi, vice-campeão mundial de 1978 a 1981, com 64 anos venceu fortíssimo torneio em Madri.


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Quais são as vantagens da prática do xadrez?

O xadrez é altamente recomendável na formação educacional da criança. Diversos países o incluem como disciplina nas séries elementares. Segundo vários estudos, estimula nas crianças o desenvolvimento do raciocínio abstrato, da concentração e disciplina intelectual. Ajuda na maturação emocional da criança e no fortalecimento da capacidade decisória.

Quais são as qualidades essenciais para se tornar um jogador de xadrez de alta categoria?

Edward Lasker publicou um estudo organizado de doze grandes mestres do xadrez, feito por psicólogos. Verificou-se que ao contrário de que pensam os leigos, a memória do mestre de xadrez só se sobressai no referente a posições sobre o tabuleiro. Os mestres de xadrez não parecem também ser capazes de pensar mais depressa do que outros tipos de pessoas, escolhidas ao acaso pelos psicólogos e submetidas aos mesmos testes. Demonstram, porém, uma faculdade de raciocínio bem desenvolvida, do tipo semelhante a dos matemáticos.

Ao final, os psicólogos elaboraram uma lista de faculdades que consideraram essenciais a qualquer pessoa para tornar-se um enxadrista de categoria:

- Alto grau de inteligência, embora não necessariamente de cultura. Um forte jogador de xadrez pode ter pouca cultura. Pode mesmo não saber ler nem escrever. Mas nunca será estúpido.

- Capacidade de pensar objetivamente. A presença de um adversário que compreenda a lógica rigorosa de todas as relações no tabuleiro de xadrez deixa pouco lugar para a interpretação subjetiva arbitrária.

- Capacidade de pensamento abstrato. As generalizações corretas, baseadas em experiências adquiridas em anos de prática, produzem o chamado “instinto posicional” do mestre de xadrez que lhe permite deduzir o melhor lance em situações nas quais é impossível o cálculo exato.

- Capacidade de distribuir a atenção por diversos fatores diferentes, como os que estão sempre envolvidos numa “combinação”. Isto evita que o jogador deixe de perceber certos lances, fraqueza que prejudica o jogo da maioria dos amadores.

- Vontade disciplinada, capaz de forçar a rapidez e a concentração do processo de pensamento, sempre que necessário, até muito além da capacidade normal do jogador. Em contraste com o pensamento filosófico ou matemático, o pensamento do mestre de xadrez precisa às vezes de terrível intensificação momentânea, porque a partida é uma luta e o jogador tem de chegar a uma decisão dentro de certos limites de tempo. A consideração vagarosa de relações puramente lógicas, que pode resolver os problemas de um filósofo ou de um matemático, não levará à vitória o mestre de xadrez.

- Bons nervos e autocontrole. O jogador que não seja capaz de disciplinar suas emoções está sujeito a desmoralizar-se e jogar muito abaixo de sua força real. Precisa resistir a tensão da pressão do tempo, que abala muito os nervos, e quando o resultado é um erro que o leva à derrota numa partida quase ganha, deve aceitar calmamente a situação.

- Autoconfiança. O mestre de xadrez deve ter confiança implícita em seu julgamento de posições, pois raramente é possível a análise pormenorizada de todas as variações pertinentes.

Mas será necessário ser um “gênio” para brilhar no xadrez? A resposta é: não necessariamente! O soviético Mikhail Botvinnik foi campeão mundial praticamente de 1948 a 1963 (perdeu matches contra Smyslov em 57 e Tahl em 60, mas recuperou o título a seguir). Um excelente jogador, mas ele próprio não se considerava um prodígio. Porém foi um estudante aplicado e inovador da teoria do xadrez. Simplificadamente, sua força vinha do conhecimento minucioso e científico da teoria enxadrística aliada às suas inegáveis qualidades. Seu rival Mikhail Tahl era considerado por todos um gênio. Quando criança assistiu a uma palestra de seu pai, um médico, e ao chegar em casa foi capaz de repeti-la palavra por palavra. Entretanto, apesar de seu enorme talento nato, não foi capaz de recuperar o título mundial após perdê-lo para Botvinnik.

É fato que praticamente qualquer pessoa normal pode aprender a jogar xadrez. Para divertir-se e para apreciar a beleza de muitas partidas não é necessário nenhum dote específico. Ao final triunfa aquele que foi melhor (ou talvez aquele que cometeu o penúltimo erro), nem sempre o favorito. Por exemplo, segundo o Readers Digest, na década de 40 a prestigiosa Universidade de Cambridge, na Inglaterra, foi desafiada para um match contra um asilo de loucos. O asilo ganhou...


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Como é jogado o xadrez nas competições? Como se avalia a força do jogador?


Em competições, os jogadores são agrupados (emparceirados) para jogar conforme a sua força enxadrística. Esta força é medida objetivamente pelo “rating”, que é uma pontuação. Similar a pontuação do tênis, ela avalia a força do jogador pelos seus resultados contra outros jogadores. Se o jogador vence mais do que perde a jogadores com pontuação semelhante, ele ganha pontos, e vice-versa. Os ratings variam desde cerca de 1800 pontos (principiante) até cerca de 2800 (campeão mundial e outros poucos da elite). Não há limite mínimo ou máximo de ratings, porém há um tratamento estatístico no cálculo que evita flutuações excessivas . De acordo com a pontuação, podem-se obter títulos da Federação Internacional de Xadrez (FIDE), que são: Mestre da FIDE – MF (rating acima de 2300); Mestre Internacional – MI (rating acima de 2400); Grande Mestre Internacional – GM (acima de 2500).

Os jogadores se enfrentam em partidas que têm tempos definidos em relógios de xadrez. Este é um relógio duplo, onde cada relógio marca o tempo de cada jogador. Ao fazer o lance, o jogador aperta o seu relógio; o seu tempo pára de rodar e o relógio do seu adversário passa a andar. A partida pode terminar com a vitória de um dos jogadores, o empate, ou ainda se o tempo de um dos jogadores terminar, vencendo então o outro jogador. Os tempos variam; há torneios de xadrez relâmpago, ou blitz, de 5 minutos para cada jogador, ou ainda menos. Para torneios que valem o rating oficial, os tempos são maiores; no entanto a média é de cerca de 3 minutos de reflexão para cada lance jogado. Não é muito tempo! É comum ver-se partidas em que um dos jogadores fracassa por ter ocorrido problemas com falta de tempo para sua análise e decisão.


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Onde encontrar material sobre o assunto?

Filmes (relacionados diretamente ao tema xadrez ou ao intelecto):

- “Mentes que brilham”, que tem direção e interpretação de Jodie Foster.

- “Lances inocentes” (The search of Bobby Fischer), com um excelente elenco que incluem Max Pomeranc, Joe Mantegna, Ben Kingsley, Laurence Fishburne, entre outros.

- “Face a face com o inimigo” - com Christopher Lambert. - “O sétimo selo” - do premiado diretor Ingmar Bergman.

Na internet


Links interessantes :

www.clubedexadrez.com.br Site sobre o xadrez mineiro, notícias e artigos. Muito bom.
www.cbx.org.br Site oficial da Confederação Brasileira de Xadrez, com notícias, programação de torneios, lista de ratings, links, etc.
www.hipernet.com.br/HiperChess Site do Mestre Internacional Herman Claudius, com suas colunas publicadas no Estadão, notícias, artigos e links. Recomendo
www.caissa.com Site em inglês para partidas on-line. Não necessita de plug-in. Interface amigável. 30 dias de experiência gratuitos.


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Bibliografia

- “Uma ameaça aos mestres do xadrez”. Artigo do mestre internacional Herman Claudius publicado na revista Super Interessante: Jogos, 1987 - Ed. ABRIL.

- “Xadrez Básico”, de autoria do Dr. Orfeu D’Agostini: Ed. EDIOURO.

- “História do Xadrez”, Edward Lasker: Ed. IBRASA.

- “Revista Jaque”, número 424.


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Sobre o autor

Benedito Velloso Júnior sagrou-se vice-campeão estadual do Espírito Santo em 2000, possui rating FIDE (pontuação no ranking internacional) de 2103 pontos. Foi campeão mineiro universitário em 1985, vencedor do Circuito Mineiro de Xadrez em 1988 e obteve medalha de prata na equipe que representou o Brasil nos XVIII International Students Sports Games, Israel, 1986.


Fonte: texto adaptado do site Portal Centroeste
Clique e conheça o(a) autor(a) deste artigo:
Gérson Peres Batista



PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/menu_artigos.asp?s=cmdview593

ARTIGO 38 - "BOXE É BOXE, XADREZ É XADREZ, CADA UM NA SUA", DIZ MAGUILA.


FOTO 105.
MAGUILA
Deixando o humor a parte, veja esta reportagem!
"Boxe é boxe, xadrez é xadrez, cada um na sua", diz Maguila.
MANCHETE DE ULTIMA HORA!!!!!!
MAGUILA X MEQUINHO
O ex-pugilista Adilson Maguila ficou sabendo da nova modalidade esportiva o boxe-xadrez e resolveu desafiar para um match o enxadrista Mequinho.

Pedro Cirne.
Da Redação -22/04/2008.


O Editor do UOL Tablóide quis saber como grandes nomes brasileiros, tanto do boxe como do xadrez, acham deste instigante esporte, o boxe-xadrez (leia aqui entrevista com o campeão mundial e veja aqui as regras deste esporte). Por isso, foi atrás de ninguém menos que Adilson "Maguila" Rodrigues e Henrique Costa Mecking, o Mequinho, enxadrista brasileiro que ficou entre os três melhores do mundo em 1978. E ambos desaprovaram o esporte.
"Nunca vi isso não", disse Maguila. "Boxe é boxe, xadrez é xadrez, cada um na sua. No meu humilde entendimento é uma armação furada", opinou o ex-peso-pesado. "Faz uma guerra e vai quebrar a cabeça?", questionou.
"Eu não quero lutar boxe, não! Não gostaria!", comentou Mequinho, rindo. "Seria melhor misturar com outros esportes, como corrida ou natação. Boxe é um esporte agressivo, pode machucar."
Mequinho contou que pratica caratê. "Já treinei vários anos, agora pratico uma vez por semana para manter a forma."

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIAS:
http://www.casadoxadrez.com.br/noticia/noticia%20Maguila%20x%20Mequinho.htm
http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2008/04/22/ult1594u1232.jhtm

ARTIGO 37 - O XADREZ NA IDADE MÉDIA (ANO I, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).


FOTO 104.

A imaginação medieval soube encontrar no xadrez não só o fascínio pela engenhosidade das manobras e problemas (muitos deles autênticos desafios para o enxadrista de hoje), mas também uma base para alegoricamente descrever e criticar a sociedade da época. O Xadrez na Idade Média apresenta ao leitor contemporâneo estudos introdutórios e textos, como o Libro del Acedrex de D. Alfonso o Sábio - o primeiro tratado clássico escrito no Ocidente -, que permitem uma melhor compreensão da sociedade medieval como também na história de algumas das idéias fundamentais dos problemas de xadrez.
O Xadrez na Idade Média - Luiz Jean Lauand.



PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://forum.angolaxyami.com/livros-o-melhor-da-literatura/48904-livros-para-todos-xadrez-o-xadrez-na-idade-media-luiz-jean-lauand.html

ARTIGO 36 - JOVENS MESTRES (ANO I, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).

N° Edição: 2096 | 08.Jan - REVISTA ISTO É.

FOTOS 101 À 103.

FOTO
MAGNUS CARLSEN.
PERFIL.
Norueguês, 19 anos, grande mestre pela Federação Internacional de Xadrez (Fide)

FUTURO.
É treinado pelo célebre russo Garry Kasparov

Magnus Carlsen acabou de completar 19 anos, não lembra se tem um tabuleiro de xadrez em casa, mas é o número 1 no ranking internacional de grandes mestres do esporte, o título mais alto entre os enxadristas profissionais. Nascido na Noruega, é uma exceção entre os grandes que, tradicionalmente, vêm de países que investem dinheiro público no fomento do jogo e no treino de suas estrelas. Carlsen aprendeu o grosso do que sabe pelo computador e, até pouco tempo, raramente jogava no tabuleiro. Foi diante do monitor que ele sentiu despertar o interesse pelas combinações possíveis das 16 peças no tabuleiro de 64 nichos. Hoje, ele é pupilo do célebre russo Garry Kasparov, tido como o maior enxadrista profissional de todos os tempos. “Quando Carlsen se aposentar como jogador, ele terá mudado o xadrez de maneira considerável”, ponderou Kasparov, que nunca foi modesto, em entrevista à revista “Time”. Apesar de impressionante, a trajetória do norueguês ainda é curta e seu sucesso a longo prazo uma incógnita. Não foram poucos os que surgiram como grandes promessas não cumpridas.




FOTO
VICTOR SHUMYATSKY.

PERFIL:
Brasileiro, 13 anos, mestre pela Federação Internacional de Xadrez (Fide).


FUTURO.
Divide o tempo entre o estudo e a paixão pelo jogo, que treina em casa com o pai e com professores

Mas uma coisa é certa: ele é a síntese do novo enxadrista de alto nível. Se até os anos 1980 os maiores eram produto de grandes sistemas de seleção e treinamento, muitas vezes públicos, os mais novos surgem de todos os lugares. Entre os fatores que explicam essa mudança, um é central: a internet. Com ela, ficou mais simples e barato treinar e acompanhar as partidas dos grandes mestres em todo o planeta. “Antes, o entusiasta com potencial tinha que esperar uma, duas semanas para conseguir jogar com alguém”, explica Pablyto Robert, presidente da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). “Hoje, ele entra na internet e pode jogar contra computadores abastecidos por sequências de movimentos ou com outros enxadristas, ao vivo, em todo o planeta.” Bem representado pela nova geração, o Brasil participa com feras como André Diamant, grande mestre de 19 anos e primeiro lugar no ranking da Federação Internacional de Xadrez (Fide) no Brasil, de seu primeiro Mundial de Equipes, que acontece até quinta-feira 14, na Turquia. Para Krikor Mekhitarian, mestre internacional brasileiro de 22 anos e membro ativo dessa nova fase, a internet é uma mão na roda. “Hoje temos softwares com jogos do século XVII disponíveis para consulta”, lembra ele. Antes do computador, o enxadrista dependia de uma imensa biblioteca com livros caros – muitos importados – recheados de textos e diagramas dos tabuleiros para estudar e ascender na hierarquia do xadrez, que começa no candidato a mestre, passa por mestre internacional, mestre Fide e culmina com grande mestre. Os impressos continuam sendo uma importante fonte de referência, mas com a internet o acesso se popularizou. E os efeitos dessa propagação são registrados ano a ano pela CBX, que também é ardorosa defensora da apresentação do jogo na sua forma clássica, com tabuleiro e peças, aos alunos dos ensinos fundamental e médio.



FOTO
KRIKOR MEKHITARIAN

PERFIL:
Brasileiro, 22 anos, mestre internacional pela Federação Internacional de Xadrez (Fide)
FUTURO
Nos próximos dois anos vai se dedicar integralmente ao xadrez, treinando seis horas diárias

“O número de eventos oficiais reconhecidos e pontuados pela Fide deve dobrar entre 2009 e 2010”, conta Robert. ssa é uma tendência que vem se repetindo desde 2006. Menina em um mundo de meninos, Vanessa Feliciano, 19 anos, campeã brasileira na categoria adulto de 2009, é outra que deu asas à sua veia enxadrista com a ajuda da tecnologia. Catarinense da pequena cidade de Rio do Sul, ela tomou gosto pelo esporte ainda na infância por influência do pai, Nico Feliciano, que foi campeão estadual em 1985. Hoje, como profissional, ela treina seis horas por dia com orientações virtuais de Álvaro Aranha e Rafael Leitão, seus técnicos que vivem a 700 km de distância, em São Paulo. “Sou apaixonada pela beleza e a elegância do xadrez”, revela Vanessa. Trata-se de uma elegância complexa. Depois de um movimento de cada jogador, há 400 possibilidades de posição. O número cresce a mais de 72 mil com dois movimentos de cada, nove milhões com três e 288 bilhões com quatro. “Não tem como alguém conhecer todos os movimentos”, explica Krikor. “E isso é bom, faz do jogo um hábito que se renova a cada partida”, diz. Não é de se surpreender que a habilidade extrema em xadrez, junto com a matemática e a música, é um dos sinais mais óbvios da genialidade precoce. Que o diga o brasiliense Victor Shumyatsky, 13 anos, mestre Fide e campeão sul-americano aos 12 anos. Filho de pais cranianos, ele mostrou aptidão pelo esporte desde cedo e vem sendo visto como a grande promessa do xadrez nacional. “Mas todos podem e devem jogar”, argumenta Robert, da CBX. “Os benefícios, mesmo entre os amadores, vão desde amadurecimento do raciocínio lógico ao desenvolvimento da capacidade de concentração e cognição”, revela. A campanha pelo aumento da presença do xadrez nas salas de aula é uma das bandeiras da CBX. Todos ganhariam com isso.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.istoe.com.br/reportagens/38756_JOVENS+MESTRES

ARTGO 35 - BENEFÍCIOS DO XADREZ, PARA AS CRIANÇAS (ANO I, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).

Muito se tem falado sobre os benefícios do xadrez para a aprendizagem das crianças. Durante o campeonato Panamericano de Xadrez, que aconteceu em Santa Cruz de Bogotá, na Colômbia, entre os dias 23 e 29 de Julho último, o seminário Educação, Desenvolvimento de Talentos e Construções de Valores através do Xadrez (Educacion, Desarollo de Talentos y Construciones de Valores a través del Ajedrez), o tema voltou a ser abordado por professores, técnicos e treinadores deste esporte, bem como pais de família.
Uma das palestrantes do seminário, a colombiana mestre internacional de xadrez, Adriana Salazar Varón, afirmou que "ensinar xadrez é repassar valores éticos e potencializar habilidades". Para esta colombiana, o xadrez pode e deve ser ensinado às crianças a partir dos três anos de idade. Salazar Varón, que foi um dos pontos altos do evento, abordou dois temas: Modelo Pegagógico para Ensino de Xadrez e Fantasia do Xadrez. Reconhecida por ser uma expoente no ensino de xadrez, a colombiana é autora do livro Jogam os Mestres e Ganham as Crianças (Juega el Maestro y Ganan los Niños), uma verdadeira antologia didática composta por sete livros, um destinado ao professor e seis cartilhas para os alunos. Ela é também proprietária de centros escolares de xadrez na Colômbia e Espanha.
De acordo com a mestre internacional de xadrez, o ensino deste esporte para crianças é um ótimo recurso para desenvolver habilidades mentais, "inculcar" valores e desenvolver habilidades, pois este jogo vai trabalhar a atenção, a imaginação, a projeção, a recordação, o pensamento obtido, a percepção de mundo, o planejamento, o rigor mental, a análise sistemática e a também a matemática. Assim, a criança vai mais que aprender, ela vai apreender habilidades mentais, como tomar decisões no momento certo, ter um pensamento crítico acerca dos fatos, calcular (habilidade importante para o ensino da matemática). Também vai permitir que a criança visualize, modifique e reafirme o pensamento, ou seja, o xadrez facilita a relação do enxadrista com o mundo abstrato.
Salazar ainda lembrou em suas palestras que com ao jogar xadrez, meninos e meninos aprendem a partir dos erros. Isso permite que a criança tenha um pensamento hipotético, ou seja, ela vai analisar o fato partindo de suposições e criando hipóteses. Além deste aspecto, ele lembrou a capacidade de memorização, de codificar e de decodificar, habilidades que permitem o desenvolvimento de um pensamento mais criativo.
Quando aos valores que este jogo estimula na vida de meninos e meninos, ela citou respeito, responsabilidade, acatar normas, cortesia, aprender a ganhar perder , humildade, perserverança, disciplina, tenacidade, auto-estima, paciência, autocontrole, tolerância, amistosidade e uma boa relação entre pais e filhos.
Xadrez trabalha diversas áreas
Salazar demonstrou com exemplos que o xadrez pode trabalhar as seguintes áreas: recreativa, desportiva, intelectual, cultural, ética e emocional. Na recreativa, a palestrante lembrou que o xadrez é um jogo e deve ser mostrado de forma lúdica, divertida e mágica, características que fazem parte da vida das crianças.
A desportiva, segundo Salazar Váron, pode ser observada através do respeito ao adversário, da pontualidade, da auto-estima que permite que o enxadrista acredite em si próprio. Ainda nesta área, o xadrez pode funcionar como uma terapia, uma vez que uma pessoa que tem uma vida muito ativa pode descarregar o estresse e a energia acumulada jogando uma partida de xadrez.
Já na parte ética, a mestre internacional lembrou todos os valores que foram citados acima. "Trata-se de um jogo que trabalha a aquisição e a consolidação de valores éticos", relembrou.
O intelectual, talvez o aspecto mais abordado por teóricos que acreditam no xadrez como ferramenta de desenvolvimento infantil, este jogo ajuda a criança a memorizar, ter atenção e concentração, calcular e sintetizar, habilidades importantes no ensino formal de qualquer jovem e em qualquer parte do mundo.
O lado emocional não foi esquecido por Salazar Váron, que lembrou que quem joga xadrez aprende a ter autonomia, autodisciplina, autocontrole, tenacidade e também a si controlar melhor.
No aspecto cultural, a colombiana lembrou diversos enxadristas que são famosos em todo o mundo e nas mais diversas áreas. Assim ela demonstrou que o xadrez tem relação com diversos expoentes da cultura mundial.
O seminário, que aconteceu nos dois primeiros dias do Festival Panamericano de Xadrez , também contou com outras importantes palestras, como A magia do conhecimento do xadrez, Esquema para treinamentos de alto nível, influência do xadrez no cotidiano das crianças, O xadrez escolar - da teoria e a prática, Xadrez e Razão, Influência do xadrez no cotidiano das, O xadrez como formador de valores, dentre outros temas.
O chefe da delegação brasileira de xadrez, que participou deste Seminário, Gilson Chrestani, afirmou que "o xadrez é, de fato, uma ferramenta muito útil para o desenvolvimento da pessoa como cidadão e ser humano e que ao ensinar xadrez não devemos ter como meta imediatista criar futuros campeões".


PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIAS:
http://professorwilliampereira.blogspot.com/2007/05/os-benefcos-do-xadrez-para-crianas.html
http://xadrezshop.com/beneficios_do_xadrez.php

ARTIGO 34 - BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO XADREZ (ANO I, Nº004. DE 21 DE JANEIRO À 31 DE JANEIRO DE 2010).

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO XADREZ.

Benefícios da prática do xadrez
FONTE: http://xadrezshop.com/beneficios_do_xadrez.php

A prática do xadrez traz inúmeros benefícios para pessoas de todas as idades.
As crianças que jogam xadrez tem melhor aproveitamento nas escolas, conforme inúmeras pesquisas científicas já demonstraram.
Jovens tem melhor desempenho nas atividades estudantis e maior integração social. Vários estudos mostraram que as chances de um jovem que pratica atividades como o xadrez se envolver com drogas, vícios e criminalidade são muito menores.
Adultos que praticam o xadrez tem melhor desempenho em suas atividades profissionais.
Os idosos conservam e desenvolvem uma capacidade mental muito maior à medida em que envelhecem.
Melhoria gigantesca da capacidade de se concentrar em tarefas, aumento da capacidade de efetuar cálculos, segurança na tomada de decisões, senso de responsabilidade, aumento da capacidade de análise das situações, de expor idéias, conclusões e soluções, planejamento, memória, raciocínio, atenção, são apenas alguns dos benefícios que a prática do xadrez proporciona às pessoas.
Assim como aqueles que praticam exercícios físicos experimentam um desenvolvimento de sua musculatura, aqueles que praticam atividades intelectuais como o xadrez passam por um processo de desenvolvimento de suas capacidades cerebrais.
Cientistas já descobriram que o exercício cerebral gera a expansão das redes de neurônios, fazendo com que novas ramificações nervosas se desenvolvam. Esta foi uma descoberta impressionante e de grande importância, que explica porque pessoas que praticam atividades intelecutais podem se tornar proeminentes em suas áreas de atuação.
Pesquisas paralelas demonstraram também que a falta de atividade cerebral pode trazer graves prejuízos. Doenças como o Mal de Alzheimer podem estar associadas à falta de atividade de determinadas áreas do cérebro, fazendo com que as mesmas se atrofiem e levem à doença em idades avançadas. A revista ISTO É, de março de 2001, publicou matéria sobre uma pesquisa realizada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em que "pesquisadores mostraram que pessoas com o hábito contínuo de ler, jogar xadrez, fazer palavras cruzadas ou dançar estão duas vezes mais protegidas do Mal de Alheimer do que as pessoas que passam a vida acomodadas".
O xadrez, cuja complexidade exige intenso trabalho mental para analisar a imensa variedade de situações que surgem durante as partidas, emerge então como excelente alternativa para desenvolvimento e manutenção do cérebro humano em boa forma.
"O xadrez é a ginástica da inteligência". Célebre frase do autor Goethe.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://professorwilliampereira.blogspot.com/2007/05/benefcios-da-prtica-do-xadrez.html

ARTIGO 33 - XADREZ = ARTE - EATH TONE CHESS (ANO I, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).


FOTO 100.
EATH TONE CHESS.

"A vida é uma eterna partida de xadrez. Quando a gente não tem a iniciativa A oportunidade passa e você perde a vez."

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://clxba.blogspot.com/2008/10/charge-do-dia.html

ARTIGO 32 - EDUCAÇÃO PROMOVE CAMPEONATO DE XADREZ (ANO I, Nº 4. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).

Oitenta alunos matriculados nas terceiras e quartas séries das cinco escolas da rede municipal de ensino fundamental de Barra Bonita vão disputar o campeonato de xadrez promovido pelo Departamento de Educação. A competição será realizada no dia 5 de novembro, no Ideal Ponte Clube.
De acordo com a coordenadora de educação física do Departamento de Educação, Maria Regina Luciani, os participantes foram selecionados após vencerem uma primeira eliminatória do campeonato realizado dentro de cada escola.
“A atividade faz parte do planejamento das aulas de educação física, principalmente no inverno, quando é mais frio e a prática esportiva fica prejudicada. Serão oito representantes por período – manhã e tarde – de cada instituição”, afirma.
Para a diretora da pasta, Lucila Arradi, o xadrez desenvolve o raciocínio lógico e a concentração. “O objetivo é proporcionar aos alunos condições de ampliar as habilidades mediante a aprendizagem do jogo de xadrez, aumentando a capacidade de memorização e raciocínio lógico na cria-tividade”, comenta.
Ao participar do campeonato cada estudante ganhará uma medalha. Os primeiros e segundos colocados ganharão um tabuleiro. (PRC)

PESQUISADO POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.comerciodojahu.com.br/novo/charge/EDUCACAO+PROMOVE+CAMPEONATO+DE+XADREZ.html

ARTIGO 31 - DESAFIO DE XADREZ - MEQUINHO 2008 (ANO 1, Nº 004. DE 21 À 31 DE JANEIRO DE 2010).

FOTOS 71 À 99.


Marcelo Duarte (ESPN) entrevista Mequinho.


Jornalista Luis Nassif entrevista Mequinho.


Mequinho em entrevista á Folha de SP.


Mequinho recebe troféu Virada Esportiva.


Mequinho com o Prof. Nelson Lourenço, diretor do evento, e Sergio Melo, árbitro.


Flagrante geral 1.


Flagrante geral 2.


Flagrante geral 3.


Caio Nagib Salles


Washington Assis.


Igor Santos Silva empata com o mestre.


Alessandro Bezerra perde a partida final.


André Serroni (primeiro plano).


Celso Moron empata com o mestre.


Demetrio Patez Brocco.


Emerson Rossi.


Líris Tribuzzi.


Antônio Spadafora.


Jaime Wainer.


Bruce Ramos.


Gilmar Dias Machado empata com o mestre.


Angelo Melo empata com o mestre.


GABRIEL RIBEIRO JÚNIOR.


EDUARDO TSHUCHIYA.


DANIEL AWOKI.


MARIANA DE JESUS.


MIGUEL BUCALEM.



CARLOS JAFET JR.


DOUGLAS JAFET.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://picasaweb.google.com.br/sergiomelo47/DesafioDeXadrezMequinho2008#5269451450790794882