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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ARTIGO 380 (ANO I, Nº 37, DE 15 A 21 DE OUTUBRO DE 2010) - A DISCALCULIA E O XADREZ.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://leopasqualini.blogspot.com.br/


domingo, 7 de julho de 2013


A Discalculia e o Xadrez

Amigos,

A discalculia, bem simploriamente, é a dificuldade com a matemática. A discalculia pura, sem outros distúrbios (como a dislexia), afeta entre 0,5 a 2% da população mundial segundo pesquisas dos neurocientistas do assunto. Acompanhada de outras dificuldades pode chegar a 6%!!
No milenar jogo de Xadrez temos uma atividade lúdica que envolve diversas áreas do cérebro: memória (lobo temporal dominante, hipocampo, neo córtex), funções executivas (lóbos frontais) pensamento lógico-matemático, atenção e imaginação; e também codificação e registro de problemas (lobo frontal esquerdo) e evocação (lobo frontal esquerdo).
Sua relevante importância pedagógica envolve a sociabilização, memória, raciocínio e auto-estima.
Os jogadores de xadrez estão constantemente analisando, criando estratégias, questionando, enfrentando outros pontos de vista que fazem compreender seus limites, portanto tornando-se flexível e compreendendo a reversibilidade de posturas e pensamentos.
Durante uma partida de xadrez os jogadores enfrentam constantes desafios lógico-matemáticos, como os de comparação de quantidades, cálculos de jogadas, análise e memória, tudo isso de forma simbólica, pois o que se está manipulando são apenas símbolos.
Eu tenho dado muitas aulas de xadrez observando os alunos, na sua capacidade de calcular, no que se refere às trocas de peças (aritmética - capturas), nas questões geométricas (diagonais, horizontais, verticais, coordenadas), álgebra (as figuras representam valores relativos). A visão espacial, observar todo o tabuleiro, a lógica, a abstração, tudo isso faz parte de se jogar xadrez.
A atividade lúdica do jogo, portanto, faz com que sejam praticadas todas estas disciplinas, juntas, sem que o aluno perceba. Os resultados começam a aparecer após alguns meses de exercícios constantes. Exercícios como xeque-mate em um lance, de tática, de xadrez reverso dentre outros, além é claro da partida em si, são todos mecanismos ótimos e as intervenções do professor conduzem a aprendizagem.
Neurologicamente, seria treinar novas vias cerebrais, fortalecer sinapses, para, pelo menos, atenuar essa dificuldade.
Eu lembro de uma aluninha que tinha uma dificuldade enorme com a lógica, o cálculo simples (tipo, três mais quatro). Após algumas aulas, começamos a usar como tabuleiro, o piso do Clube de Xadrez de Curitiba e caminhamos pelas diagonais, usamos o corpo como se fossemos peças. Após um tempo, percebi que ela havia melhorado. Ela começou a ter maior apoio da escola, também.
O importante foi que eu percebi, através do xadrez, que ela possuía aquela dificuldade e começamos a fazer um trabalho mais específico.
         

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