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Autor: Gérson Batista
Mestres enxadristas utilizam regiões do cérebro desligadas nos amadores
quinta-feira, 9 de agosto de 2001 | 23:45
Ser um grande mestre enxadrista é apenas uma questão de usar a cabeça. Ou melhor, de como usar a cabeça. Estudo feito por pesquisadores da Alemanha mostrou que há diferenças significativas entre as áreas do cérebro utilizadas por jogadores de xadrez profissionais e amadores durante uma partida. E o desenvolvimento dessa capacidade pode até ser inato.
O grupo, da Universidade de Konstanz, fez imageamento magnético do cérebro de 20 jogadores, dos quais 10 eram grandes mestres (categoria máxima do xadrez). Cada jogador travava uma disputa com um computador, enquanto a equipe media a atividade cerebral.
Os jogadores menos experientes apresentaram alta atividade no lóbulo temporal, uma região do cérebro normalmente associada à memória recente. Já os mestres acionavam os córtices frontal e parietal, ligados à memória de longo prazo.
Os dados corroboram a hipótese de que os profissionais enxadristas, após vários anos de prática, acabam formando um banco de dados dos possíveis movimentos executados por seus adversários, armazenado na memória de longo prazo. O jogador compara a situação atual do jogo a coisas que viu antes, rapidamente estabelecendo os padrões da jogada. "Esse é o único jeito de fazer direito. Com informação suficiente em seu banco de dados, você pode tomar vantagem ao reconhecer conexões, entender complexidades e fazer algo novo", diz Ognjen Amidzic, um dos autores do estudo, que está publicado hoje na "Nature".
Os amadores mantiveram seu foco nas regiões da memória recente, processando movimentos como se fossem inesperados. "É como jogar sem entender a complexidade do que está acontecendo no tabuleiro de xadrez. Apenas movendo as peças por lá", afirma Amidzic, que já pratica o esporte há 20 anos.
Os cientistas acreditam que o segredo do sucesso esteja na forma como as informações são armazenadas nas regiões de memória de longo prazo. "Especulamos que possa ser uma coisa inata", sugere Amidzic - para sua própria frustração. "Quando criança, eu queria me tornar um grande mestre", conta. "Eu trabalhava duro nisso, muitas horas todos os dias. Mas alcancei um nível em que não conseguia mais melhorar. Agora sei por quê."
Autor: Salvador Nogueira
Fonte: Folha de São Paulo
O grupo, da Universidade de Konstanz, fez imageamento magnético do cérebro de 20 jogadores, dos quais 10 eram grandes mestres (categoria máxima do xadrez). Cada jogador travava uma disputa com um computador, enquanto a equipe media a atividade cerebral.
Os jogadores menos experientes apresentaram alta atividade no lóbulo temporal, uma região do cérebro normalmente associada à memória recente. Já os mestres acionavam os córtices frontal e parietal, ligados à memória de longo prazo.
Os dados corroboram a hipótese de que os profissionais enxadristas, após vários anos de prática, acabam formando um banco de dados dos possíveis movimentos executados por seus adversários, armazenado na memória de longo prazo. O jogador compara a situação atual do jogo a coisas que viu antes, rapidamente estabelecendo os padrões da jogada. "Esse é o único jeito de fazer direito. Com informação suficiente em seu banco de dados, você pode tomar vantagem ao reconhecer conexões, entender complexidades e fazer algo novo", diz Ognjen Amidzic, um dos autores do estudo, que está publicado hoje na "Nature".
Os amadores mantiveram seu foco nas regiões da memória recente, processando movimentos como se fossem inesperados. "É como jogar sem entender a complexidade do que está acontecendo no tabuleiro de xadrez. Apenas movendo as peças por lá", afirma Amidzic, que já pratica o esporte há 20 anos.
Os cientistas acreditam que o segredo do sucesso esteja na forma como as informações são armazenadas nas regiões de memória de longo prazo. "Especulamos que possa ser uma coisa inata", sugere Amidzic - para sua própria frustração. "Quando criança, eu queria me tornar um grande mestre", conta. "Eu trabalhava duro nisso, muitas horas todos os dias. Mas alcancei um nível em que não conseguia mais melhorar. Agora sei por quê."
Fonte: Folha de São Paulo
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