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quinta-feira, 18 de abril de 2013

ARTIGO 329 (ANO I, Nº 32. DE 8 A 15 DE SETEMBRO DE 2010)

Kasparov e o aluno Vinícius no "1º. Seminário de Xadrez Escolar da Rede Municipal", em SP. TABULEIRO DO FUTURO. PROFESSORES UTILIZAM O XADREZ PARA REFORÇAR A AUTOESTIMA DE ADOLESCENTES; EM 2012, KASPAROV, UM DOS MAIORES ENXADRISTAS DO MUNDO, TRAZ AO BRASIL A SUA ESCOLA. MAYRA MALDJIAN. ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE. Com frio na barriga, Vinícius Moreno da Silva, 12, não tirava os olhos do tabuleiro. A ansiedade tinha nome, e era em russo. Do outro lado da mesa estava ninguém menos do que Garry Kasparov, 48, um dos maiores jogadores de xadrez de todos os tempos. Dos 20 adolescentes que enfrentaram o mestre na simultânea realizada no início do mês em São Paulo, Vinícius deu mais trabalho. "Mais ou menos no sétimo lance, o Kasparov ficou um minuto e 18 segundos na minha frente, pensando. Imagina, o melhor enxadrista do mundo!", comemora . Vinícius e os outros 19 colegas estão entre os 35,5 mil alunos das 300 escolas paulistanas que aderiram ao programa "Xadrez Movimento Educativo", da Secretaria Municipal de Educação, lançado oficialmente em 2009. "Vimos que era possível resgatar os alunos com problemas de nota e comportamento por meio do xadrez", conta o professor Rubens Rigonati, da Escola Municipal Bartolomeu Lourenço de Gusmão, uma das mais empenhadas. "Se o aluno vence no tabuleiro, ele se sente capaz de vencer em qualquer outra coisa na vida. Esse é o trabalho de autoestima que a gente quer fortalecer", conclui. Igor Jhonatan, 13, é um dos "recuperados" e, hoje, já representa a escola em campeonatos. "Eu era muito bagunceiro e ia mal, agora me achei no xadrez. Consigo me concentrar e raciocinar melhor." O psicanalista Italo Venturelli incentiva também a prática nos cursinhos pré-vestibulares. "Com o xadrez, o homem se acostuma a raciocinar sob pressão", explica. De olho nesse movimento, Kasparov, que já se envolveu em política e se aposentou dos tabuleiros em 2005, quer trazer ao Brasil a metodologia de ensino da Kasparov Chess Foundation, criada há nove anos nos EUA, e que hoje coloca a molecada para aprender no computador. "Já existem programas de xadrez muito grandes na capital paulista, mas eles precisam de manuais de qualidade e do apoio de professores especializados", explica o mestre à imprensa no seminário Fronteiras do Pensamento, em Porto Alegre. Como braço direito nessa missão, Kasparov conta com Giovanni Vescovi, 33, heptacampeão brasileiro e atual líder do ranking brasileiro e sul-americano. Com a esposa, Deise Lemos, 32, ele implementou oficinas no colégio onde a filha Katherine, 12, estuda. Além do pai, ela tem como ídolo Kasparov, é claro. "Desde pequeno, mesmo sendo de um país menos desenvolvido, ele conseguiu se destacar em uma coisa, e isso foi muito bom para ele", avalia a garota, atual campeã brasileira na categoria sub-18. Por aqui, o xadrez tem vivido dias de glória. Depois de Kasparov, São Paulo recebe, nesta semana, o Grand Slam de Xadrez, circuito de torneios internacionais do qual participam, entre outros, o norueguês Magnus Carlsen, 20, líder do ranking, e o indiano Viswanathan Anand, 41, atual campeão mundial. A jornalista MAYRA MALDJIAN viajou a convite do Fronteiras do Pensamento Quer aprender xadrez? Consulte: CEUs (bit.ly/n2SAKY), Associação para o Desenvolvimento do Xadrez (adx.org.br) e Confederação Brasileira de Xadrez (www.cbx.org.br) PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ). REFERÊNCIA: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm2609201108.htm

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