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sexta-feira, 22 de março de 2013

ARTIGO 316 (ANO I, Nº 31. DE 1 A 7 DE SETEMBRO DE 2010) - VI CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ.

VI CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ VI CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ: Lasker x Steinitz, 1896-1897. Ao classificar-se em segundo lugar no Torneio de San Petesburgo, Steinitz se encontrou de novo às portas do Título Mundial, e como jamais foi homem que dormisse sobre suas glórias, aceita em seguida um match com Schiffers, o enxadrista russo de maior talento depois de Tchigorin. O match celebrou-se em Rostow e Steinitz venceu por +6 -4 =1, após dura batalha, onde demonstrou que, se bem que conservasse suas grandes qualidades enxadrísticas, sua saúde começava a debilitar. Apesar de tudo, decide participar do Torneio de Nuremberg, 1896, onde o Campeão Mundial obtém outro ressonante êxito ao vence-lo, enquanto que Steinitz consegue apenas o sexto lugar. Estaria Steinitz acabado? Não acredite nisto. Bem é verdade que já tinha idade avançada e que se encontrava doente, mas tinha fé em si mesmo e partiu para Moscou cheio de ilusões, não sem antes preparar-se conscientemente, quer seja com estudos teóricos, ou com curas em balneários. O segundo match Lasker x Steinitz, começou em 06 de novembro de 1896, em Moscou, com as mesmas condições do anterior, ou seja, venceria o primeiro que ganhasse 10 partidas. O resultado não poderia ser mais desastroso para Steinitz, já que perdeu as quatro primeiras partidas, empatou a quinta, voltou a perder a sexta, chegou a empatar a sétima, oitava e nona, para ser derrotado na décima e décima primeira. Mas nem assim se rende, e todavia tem brio para conseguir sua primeira vitória na partida número doze. Poderia reverter o adverso placar? Ele tentou e voltou a vencer a décima terceira, mas estas duas batalhas acabaram com suas forças e Lasker se impôs sem maiores dificuldades, ganhando por +10 -2 =5. Esta segunda derrota diante de Lasker foi um duro golpe para Steinitz, mas sempre desportivo, pouco depois escrevia em um jornal de New York: “Por que fui derrotado de forma tão lamentável? Em primeiro lugar, porque Lasker é o maior enxadrista que já encontrei; possivelmente o maior que já existiu. Ao afirmar expressamente isto, parecerá que quero desculpar-me, rebaixando, ao mesmo tempo a outros rivais, mas sou incapaz de fazer tal coisa referindo-me à mestres de primeira categoria. Certa vez disse estas, ou parecidas, palavras, que um mestre não tem direito de sentir-se doente em uma prova, assim como um general em um campo de batalha. E permaneço fiel a este pensamento.” E Steinitz, ainda que se negasse a reconhecer, estava doente e envelhecido. Envelhecido pelos anos e pela dura luta pela sobrevivência, pois sempre foi pobre e cheio de problemas. Depois do match com Lasker foi internado em um sanatório na Rússia e submetido à observação, mas curou-se e voltou a lutar em torneios, ainda que o êxito já não lhe voltasse a sorrir. Em seu retorno aos Estados Unidos, foi objeto de uma carinhosa recepção, e quando, no ano seguinte se dispôs a partir para participar no Torneio de Viena, 1898, quando se comemorava o jubileu do imperador Francisco José, um jornalista lhe perguntou: — Mestre, já não ganhou o senhor suficientes glórias para deixar o lugar para os jovens? — Posso ceder-lhes a glória, mas os prêmios, não - foi a resposta de Steinitz. Tampouco foram importantes os prêmios que obteve, pois em Viena, classificou-se em quarto lugar, o que deixaria a qualquer um satisfeito, menos ao grande Steinitz; em Colônia, no mesmo ano, em quinto, e sua última atuação foi no Torneio de Londres, 1899, onde finalizou na décima primeira posição, empatado com W. Cohn. Seus últimos dias foram muito tristes, vivendo praticamente de caridade e com claros sintomas de loucura. Contam que afirmava ter inventado um meio para comunicar-se por meio da eletricidade com Deus, a quem podia dar a vantagem de um Peão e da saída. Com sua morte, em 1900, o mundo perdeu o homem que havia revolucionado o xadrez, terminando sua vida em total miséria. Durante toda sua vida desenvolveu um grande trabalho jornalístico pelo xadrez, primeiro na Inglaterra e mais tarde, na América do Norte. Editou a revista mensal “The Internacional Chess Magazine” em New York, de 1885 a 1891 e publicou os livros “The Modern Chess Instructor”, dois volumes, 1889 e 1895, e “The sixth American Chess Congress, 1889”. REFERÊNCIA: http://xadrezemrevista.comunidades.net/index.php?pagina=1773463611 PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

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